Estudantes de Biologia e Geografia do IF-SP visitam o Geopark Corumbataí

Foram visitados sítios geológicos que contam a história de 275 Milhões de anos da Terra, incluindo fósseis, cavidades naturais e relevos de tirar o fôlego.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.

Neste sábado, 07 de abril, um grupo do Instituto Federal (SP) chegou ao Geopark Corumbataí para uma visita de 2 dias. O grupo de 46 pessoas foi formado por estudantes de geografia, biologia, integrantes do GESMAR, EGRIC, Geopark Corumbataí e da Profa. Fabiana Souza Ferreira.

A professora escolheu visitar a região graças à diversidade de elementos geológicos presentes na Bacia do Corumbataí. Durante a excursão, o grupo visitou sítios geológicos nos municípios de Rio Claro, Ipeúna e Analândia.

Em Rio Claro foram visitadas rochas das Formações Irati e Corumbataí em pedreira da empresa Partecal. No local, o grupo encontrou fragmentos fósseis de répteis de cerca de 175 Milhões de anos!

Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.
Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.

Em seguida, a turma subiu, a pé, a Serra de Itaqueri! Durante o percurso puderam observar belas paisagens e afloramentos das Formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral. Na região das cuestas, alcançaram a zona de ocorrência de cavidades naturais.

Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.
Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.

No segundo dia de campo, será visitada a Toca do Índio, onde foram registradas diversas pinturas rupestres de grande relevância para a Arqueologia paulista.

Além do conteúdo geológico, a excursão também preparou o grupo de estudantes para os desafios do trabalho de campo.

Durante o campo, o grupo enfrentou desafios como trilhas íngremes, cavidades estreitas e muita chuva! Apesar disso, as dificuldades foram enfrentadas por toda a turma, com um grande exemplo de superação. Para tanto, foi fundamental a união, seja com uma mão amiga ou uma palavra de incentivo na hora de enfrentar os obstáculos.

A equipe do Projeto Geopark Corumbataí agradece a presença da turma do IF-SP! É sempre muito bom contar com a presença de uma turma animada e ansiosa por conhecer a nossa Geodiversidade.

Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.
Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.

Estudantes visitam sítios geológicos em Rio Claro

Estudando os problemas e soluções ambientais existentes no município, a turma pode aprender mais sobre planejamento do uso e ocupação do solo.
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha. Foto: André Kolya.

Nesta segunda-feira, 1 de abril, turma da disciplina Geologia Ambiental da Unesp Rio Claro realizou uma aula de campo no município. Na excursão foram abordados temas como processos naturais, dinâmica superficial, geologia urbana, entre outros.

Durante a visita, o grupo visitou diversos afloramentos das Formações Rio Claro e Corumbataí. Também foram observados depósitos quaternários como aluviões, coluviões e cones de dejeição.

Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.
Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.

Um elemento de destaque abordado na aula de campo foi a erosão. A turma de geologia pode observar desde pequenos sulcos, passando por ravinas, até uma enorme voçoroca, em regeneração.

Os discentes visitaram cursos d’água de duas grandes sub-bacias do município: Médio Corumbataí e Ribeirão Claro. Além disso, puderam conhecer 3 exemplos de lagoas e a relação com a urbanização.

Lagoa "Seca" do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.
Lagoa “Seca” do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.

A excursão foi organizada pelo Prof. Dr. José Eduardo Zaine, docente do curso de geologia e membro da equipe do Projeto Geopark Corumbataí.

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