Avançam as Pesquisas no Geossítio Mãe Preta em Rio Claro (vídeo)

Na última sexta-feira (14/07/2023) uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores da UNESP Rio Claro e Bauru e gestores públicos de Rio Claro, esteve presente na Voçoroca da Mãe Preta, geossítio do Projeto Geoparque Corumbataí, localizado em Rio Claro (SP), para uma atividade conjunta de interpretação e caracterização da paisagem. Assista ao vídeo da reportagem no final desta matéria.

Equipe que participou das atividades no dia 14/07/2023. Foto: José Alexandre Perinotto.

O local é uma seção-tipo da Formação Rio Claro (cenozoica) onde ocorrem arenitos e argilitos com pequenos fósseis vegetais de cerca de 30 milhões de anos que contam uma longa história sobre a evolução geológica da paisagem. Atualmente, a área compreende toda a região de cabeceira do Córrego Mãe Preta, um pequeno afluente do Ribeirão Claro (manancial de abastecimento público do município).

Formação Rio Claro: o local é a seção tipo, ou seja, o melhor local para observação da sequência de rochas predominantemente arenosas (bege), com algumas camadas argilosas (roxo) contendo fósseis de vegetais. Foto: Maria Vitoria Baptista.

O objetivo da atividade foi identificar e coletar dados sobre as potenciais áreas, trilhas e pontos de interesse do geossítio que apoiem a proposta de criação de um Parque Natural Municipal. A atividade faz parte de uma pesquisa de mestrado vinculada ao Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP Rio Claro que visa levantar subsídios científicos e políticos para propor a implementação de uma Unidade de Conservação Municipal com foco na proteção do geopatrimônio da Voçoroca da Mãe Preta e na valorização do espaço como uma área de lazer para a comunidade do entorno, mas que conta também com grande potencial científico e educativo.

Equipe observa a área e discute particularidades do local para incentivar o uso sustentável. Foto: José Eduardo Zaine.

Para isso, o projeto conta com a parceria de arquitetas do curso de Arquitetura e Paisagismo da UNESP Bauru, do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e e também com o apoio fundamental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro. Foram percorridos cerca de 600m de trilhas no interior da voçoroca e identificados atrativos do patrimônio geológico, paleontológico, hidrológico e biológico que evidenciam a relevância ambiental e científica da Voçoroca da Mãe Preta. Estar em contato com toda a bio e a geodiversidade presente foi fundamental para a discussão e proposição de ideias e possibilidades para o espaço.

A pesquisadora Maria Vitoria Baptista conversa com a equipe da TV Claret aceca da relevância do Geossítio Mãe Preta. Foto: José Eduardo Zaine.

Aproveitando a presença da equipe, a TV Claret, emissora local de Rio Claro, esteve de prontidão acompanhando todo o trabalho de campo e entrevistando os integrantes para compor uma matéria especial sobre o geossítio e todo o projeto que vem sendo desenvolvido, a ser exibida ainda essa semana. Assista ao vídeo abaixo:

Pesquisa inédita ajuda revelar a idade das cavernas do Geoparque Corumbataí

O território do Projeto Geoparque Corumbataí está novamente em destaque na ciência mundial! A pesquisa que colocou o território em evidência, relata a utilização, pela primeira vez, do método de datação 210Pb para avaliar a taxa de crescimento de estalactites em cavernas de arenito. Esta inovação ajuda a consolidar a Província Espeleológica da Serra de Itaqueri como uma das mais importantes regiões de cavernas areníticas do país.

Foto das cinco estalactites analisadas pelos pesquisadores. Na Província Espeleológica da Serra de Itaqueri, as Estalactites são formadas principalmente por sílica.

A publicação é fruto de pesquisas realizadas no Departamento de Geologia da Unesp Rio Claro. Os pesquisadores responsáveis são o Prof. Dr. Daniel Bonotto e o Geólogo André Ponce Figols, membro do Espeleo Grupo Rio Claro. Os dois cientistas utilizaram um método que é tradicionalmente utilizado para datar espeleotemas em cavernas de calcário. A inovação consistiu na adaptação do método para uso em cavernas de arenito, como é o caso das cavidades na região da Serra de Itaqueri.

Métodos de datação são ferramentas utilizadas por cientistas para determinar quando uma determinada estrutura foi formada, ajudando a entender a história do Planeta Terra.

A pesquisa foi relatada e publicada no Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, uma das principais revistas científicas internacionais de Geoquímica, fundada em 1968 e com alto fator de impacto.

Afinal, quanto tempo uma estalactite demora para crescer?

Segundo os resultados obtidos pelos pesquisadores, as estalactites analisadas possuem uma taxa de crescimento que varia entre cerca de 0,2 a 0,4 milímetros por ano. Isso significa que estalactites de aproximadamente 2 cm podem ter demorado de 60 a 100 anos para se formar. É importante ressaltar que essa não é a idade das cavernas como um todo mas apenas das estalactites.

Estalactites são estruturas que se formam no teto de cavernas devido ao gotejamento. Elementos químicos dissolvidos na água vão cristalizando e fazendo com que a estrutura aumente lentamente.

Assim, uma importante questão se apresenta: se as cavernas existem há milhares de anos, porque as estalactites encontradas possuem apenas algumas décadas? Será que o processo de formação dessas estruturas começou apenas recentemente? Ou será que, as que haviam foram destruídas por ação humana ou por processos naturais, como queda de blocos? Essas e outras perguntas são provocações para estimular futuras pesquisas no território.

Em conclusão, os resultados da pesquisa ajudam a contar a história dessas cavernas e também comprovam a necessidade de investigação e proteção do patrimônio espeleológico da Serra de Itaqueri. Ou seja, uma vez que estas frágeis estruturas podem levar séculos para se formarem, qualquer destruição terá um impacto muito alto.

Vista do alto da Serra de Itaqueri
Vista do alto da Serra de Itaqueri, local onde ficam localizadas as cavernas estudadas na pesquisa.

A equipe do Projeto Geoparque Corumbataí parabeniza e agradece os pesquisadores e as instituições responsáveis por mais este importante estudo. Esperamos que o Geoparque seja um atrativo para novas pesquisas sobre o Patrimônio Natural da região. Dessa forma, buscamos um território rico, diverso e ético, onde o conhecimento seja a chave para que a sociedade se desenvolva de forma integrada ao ambiente.

Espeleologia é o ramo da ciência que estuda todos os elementos e processos ligados à formação e evolução das cavernas. Os elementos de maior valor são considerados parte do Patrimônio Espeleológico.

Geólogos da USP fazem treinamento no Geoparque Corumbataí

Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2022, equipes de alunos e professores do curso de Geologia da Universidade de São Paulo, estiveram presentes no território do Geoparque Corumbataí. As visitas fazem parte da disciplina de Mapeamento Geológico de Terrenos Sedimentares, matéria indispensável para a formação de profissionais de Ciências da Terra.

Para acessar os afloramentos, os estudantes tem que percorrer estradas e trilhas, passando por locais de difícil acesso porém com belas paisagens.
Para acessar os afloramentos, os estudantes tem que percorrer estradas e trilhas, passando por locais de difícil acesso porém com belas paisagens.

Segundo o Prof. Dr. Paulo César Boggiani, coordenador da atividade, este evento representou a volta das atividades de campo após paralisação devido ao isolamento imposto pela pandemia de COVID-19. Graças à vacinação de todos os envolvidos, além do cuidado no uso de máscaras de proteção, a atividade foi realizada com muita segurança.

Mesmo com toda a segurança relativa aos cuidados com a COVID-19, os participantes tiveram que superar desafios como sol forte, chuvas intensas e barro.
Mesmo com toda a segurança relativa aos cuidados com a COVID-19, os participantes tiveram que superar desafios como sol forte, chuvas intensas e barro.

O treinamento foi realizada em duas etapas, a primeira ocorrida nos dias 31 de janeiro a 5 de fevereiro e a segunda durante os dias 12 a 17 de fevereiro. Com isso, as equipes passaram 12 dias percorrendo as principais rodovias e estradas rurais dos municípios de Charqueada e Ipeúna.

Alunos observam um afloramento de rochas sedimentares, localizado à beira da Rodovia SP-191.
Alunos observam um afloramento de rochas sedimentares, localizado à beira da Rodovia SP-191.

As atividades se concentraram em uma região do território conhecida no meio geocientífico como Alto Estrutural de Pitanga (ou Domo de Pitanga). Essa região é um dos principais geossítios do Projeto Geoparque Corumbataí por abrigar, em uma pequena área, grande parte da Geodiversidade e do Geopatrimônio da Bacia Sedimentar do Paraná no estado de São Paulo. Dessa forma, durante os 12 dias de mapeamento, os visitantes puderam conhecer formações geológicas que contam uma história de cerca de 300 Milhões de anos no passado.

Exemplo de afloramento rochoso mapeado pelos estudantes, exibindo rochas magmáticas que remontam a uma história geológica de mais de 120 Milhões de anos.
Exemplo de afloramento rochoso mapeado pelos estudantes, exibindo rochas magmáticas que remontam a uma história geológica de mais de 120 Milhões de anos.

Durante o treinamento, os alunos passaram por diversas dificuldades como sol forte, chuvas intensas, muito barro, além de longas horas de viagem e caminhada. Tudo isso enquanto aprendiam, investigavam e registravam toda a Geodiversidade do território para a confecção de relatórios e mapas. Depois do um longo dia de trabalho, as equipes ainda se reuniam no período da noite para passar a limpo as anotações feitas durante o dia e catalogar as amostras coletadas.

Durante a noite os estudantes se reúnem novamente para passar a limpo as informações anotadas durante o dia, plotar os dados nas cartas topográficas e catalogar as amostras de rochas.
Durante a noite os estudantes se reúnem novamente para passar a limpo as informações anotadas durante o dia, plotar os dados nas cartas topográficas e catalogar as amostras de rochas.

Além de conhecer e estudar a Geodiversidade do território por meio dos geossítios, os visitantes tiveram o privilégio de encontrar elementos muito raros do patrimônio geológico e cultural, incluindo um tronco de árvore fossilizado e uma ponta de flecha pré-histórica. Este material foi registrado e notificado aos especialistas de arqueologia para auxiliar em novas pesquisas científicas. Este é um importante exemplo de como o turismo científico colabora com o avanço do conhecimento do território.

Artefato arqueológico, uma provável ponta de flecha, produzida por povos pré-históricos que viveram milhares de anos atrás no território do Geoparque Corumbataí. De grande relevância científica, este material foi notificado ao centro de pesquisa especializado em materiais arqueológicos.
Artefato arqueológico, uma provável ponta de flecha, produzida por povos pré-históricos que viveram milhares de anos atrás no território do Geoparque Corumbataí. De grande relevância científica, este material foi notificado ao MAE, um importante centro de pesquisa especializado em materiais arqueológicos.

O turismo científico também é um importante aliado no desenvolvimento sustentável do território. Com a participação de cerca de 100 pessoas, ao longo dos 12 dias de treinamento, a atividade colaborou com a geração de empregos e renda em serviços de transporte, hospedagem e alimentação. Para viabilizar o treinamento, a USP mobilizou uma grande frota de veículos e motoristas.

Frota de veículos disponibilizados pela Universidade de São Paulo para as atividades de treinamento dos alunos
Frota de veículos disponibilizados pela Universidade de São Paulo para a realização das atividades de treinamento dos alunos de Mapeamento Geológico de Terrenos Sedimentares.

O Mapeamento Geológico de Terrenos Sedimentares é uma disciplina obrigatória dos cursos de Geologia e, além da USP, outras universidades como Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Goiás (UFG), entre outras, também usam o território do Geoparque Corumbataí como laboratório de treinamento.

Mapa dos Patrimônios Naturais do território do Projeto Geoparque Corumbataí. A atividade de campo foi realizada na região de Ipeúna e Charqueada.
Mapa dos Patrimônios Naturais do território do Projeto Geoparque Corumbataí. A atividade de campo foi realizada na região de Ipeúna e Charqueada.

Dessa forma, todos os anos, nossa região é anualmente visitada por centenas de estudantes, professores, técnicos e pesquisadores, que ajudam a consolidar o conhecimento científico e a trazer desenvolvimento para o território.

Fotos gentilmente cedidas pelo Prof. Dr. Paulo César Boggiani.

Geoturismo de Ipeúna é foco de estudo da Unesp Rio Claro

Modalidade tida como a mais recente entre os tipos de turismo de natureza, o geoturismo vem ganhando espaço na pauta de pesquisas de algumas universidades do país. E com um olhar bastante inclusivo. Agrega também aspectos educacionais e culturais. É o caso do trabalho “Proposta de roteiros geoturísticos para o município de Ipeúna-SP: Subsídios para o planejamento turístico”, de Marina Ciccolin de Almeida.

O estudo foi apresentado como trabalho de conclusão de curso ao Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Rio Claro, SP, para a obtenção do grau geólogo. E faz um levantamento minucioso do potencial geoturístico do município com vista ao desenvolvimento sustentável, à preservação do patrimônio histórico e cultural e ao fomento à educação.

Com orientação do professor doutor José Eduardo Zaine e coorientação do mestre André de Andrade Kolya, ambos da Unesp Rio Claro, o trabalho foi apresentado à banca examinadora em dezembro de 2019, no anfiteatro da Biblioteca Unesp. Compuseram a banca, além do professor Zaine, o professor doutor Washington Barbosa Leite Júnior e o doutor Flávio Henrique Rodrigues.

Ao longo de um ano de trabalho de campo e bibliográfico, com auxílio de sensoriamento remoto e cartografia, Marina Ciccolin elencou os pontos mais pertinentes ao turismo natural e histórico/cultural no município. Com os dados coletados e processados, chegou às 15 localidades mais representativas ao geoturismo local, reunidas num mapa elaborado pela autora. Parte delas, aquelas com turismo natural e entrada franqueada ao público geral, transformou-se em uma proposta de roteiro tripartida.

O primeiro roteiro, chamado Caminho das Rochas, é voltado sobretudo à comunidade científica e a estudantes universitários e de ensino médio. Olhar para os quatro afloramentos ali presentes é vislumbrar um passado muito distante, de eras como a Paleozoica e a Cenozoica ou do período Triássico. Sítios arqueológicos e jazidas fossilíferas fazem parte do roteiro, onde é possível encontrar fragmentos de ossos de mesossauros de cerca de 250 milhões de anos.

O segundo, denominado Caminho das Águas, contempla rios e cachoeiras. Tem forte apelo com a comunidade local e turistas que visitam a cidade em busca de recreação em suas águas. Nesse roteiro também se encontra um importante sítio arqueológico, com vários achados de origem lítica, como pontas de lança, raspadores e machados (datados de cerca de 11 mil anos).

Por fim, o Caminho da Natureza propõe uma abordagem geoecológica. Busca associar os aspectos da geodiversidade com os da biodiversidade. Chamam atenção aqui características marcantes do relevo, como as cuestas e os morros testemunho, e suas relações com as interações ecológicas. É a meca dos esportes off-road. Mas não só. Caminhada, observação de flora e fauna, pesquisa acadêmica… Versatilidade é a marca do Caminho da Natureza.

As rochas, as águas, a natureza. Geoturismo de Ipeúna é marcado por diversidade de roteiros e enfoques, do científico e acadêmico ao esportivo e contemplativo.

A profusão de roteiros justifica-se. Município do centro-leste do estado de São Paulo, Ipeúna se assenta em uma área de interface entre cuestas basálticas e a depressão paulista. Vem daí grande parte das belezas naturais e geológicas do entorno, com atributos espeleológicos, estratigráficos, geomorfológicos, paleontológicos, arqueológicos e ambientais.

É toda essa riqueza peculiar que faz de Ipeúna um dos oito municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí que dão forma ao Projeto Geoparque Corumbataí. A iniciativa de preservação do patrimônio natural, histórico e cultural com difusão do geoturismo conta ainda com o apoio da Unesp Rio Claro, da Unicamp e do Consórcio PCJ.

Serra do Itaqueri. Na paisagem de cartão-postal, vocação para o geoturismo com cavernas, cachoeiras, paredões e Mata Atlântica. Segundo Marina Ciccolin, afora os esportes off-road, há espaço para atividades como rapel e montanhismo.

Em uma cidade com economia dependente da indústria, roteiros geoturísticos como esses podem ser o ponto de virada para o desenvolvimento de uma economia de caráter sustentável. E mais. Ao valorizarem e colocarem o patrimônio geológico na mira dos turistas, podem incrementar o comércio da cidade, contribuindo para a geração de renda e seu desenvolvimento.

Além disso, o trabalho tem outro mérito. Historicamente, costumamos negligenciar os aspectos abióticos em favor dos bióticos. Sobretudo quando o assunto é proteção ambiental. Como se pudessem ser desconectados ou se o segundo contivesse maior valor intrínseco. Ao dispor os elementos geológicos no centro da atratividade, da diversidade natural e da conservação, junto da fauna e flora, a autora nos ajuda a entender a amplitude e as potencialidades dos elementos geológicos e a importância da geoconservação.

Marina Ciccolin (à esquerda) durante apresentação de sua pesquisa: “A principal atividade econômica de Ipeúna é o setor industrial. O geoturismo surge como alternativa para o desenvolvimento econômico sustentável. Além disso, é capaz de envolver a comunidade local na valorização do patrimônio geológico e proporcionar, através de estratégias predefinidas, a geoconservação”.

Equipe do Geopark Corumbataí participa de Congresso em São Paulo

Equipe do Geopark Corumbataí participa de Congresso em São Paulo
Participação no evento envolveu um curso sobre criação de Geoparques, apresentações de trabalhos e fortalecimento dos laços com pesquisadores e instituições do Brasil e outros países.

Na semana de 14 a 17 de maio, equipe do Projeto Geopark Corumbataí esteve na cidade de São Paulo para participar do I ProGEO (Congesso Brasileiro de Profissionais das Geociências).

O evento ocorreu nas instalações do moderno Centro de Difusão Internacional da Universidade de São Paulo. Participaram da semana estudantes e profissionais em Geociências do Brasil e outros países.

Materiais do kit do Congresso Brasileiro de Profissionais das Geociências
Materiais do kit do Congresso Brasileiro de Profissionais das Geociências. Foto: Kolya AA 2019.
O Projeto Geopark Corumbataí foi representado por 3 membros da equipe. Estiveram presentes a Profa. Mariselma Zaine, Prof. José Eduardo Zaine e o geólogo pesquisador André Kolya.

Os participantes tiveram oportunidades de aprendizagem e trocas de experiência. Vários representantes de Projetos de Geoparques pelo Brasil estiveram presentes, possibilitando a integração e colaboração entre eles.

Registro de alguns dos participantes do Congresso, provenientes da Universidade Estadual Paulista, uma das universidades coordenadoras do Projeto Geopark Corumbataí. Foto: Colaborador 2019.

Um dos destaques do evento foi o curso Geoparques: critérios para criação e exemplos no Brasil, ministrado pelo Prof. Marcos Nascimento. Professor da UFRN e coordenador do Projeto Geoparque Seridó, o professor Marcos é um grande parceiro do Projeto Geopark Corumbataí.

Prof. Marcos Nascimento cita o Projeto Geopark Corumbataí durante o curso de Geoparques, que contou com participantes de outras regiões do Brasil e do Chile. Foto: Kolya AA 2019.

Durante a semana, o pesquisador André Kolya também teve a oportunidade de apresentar uma parte do trabalho realizado no Geopark Corumbataí. O trabalho intitulado Tecnologias aplicadas à Geoconservação: Banco de dados para a inventariação e quantificação do Geopatrimônio despertou grande interesse do público espectador. Além disso, o trabalho apresentado gerou diversas oportunidades de parcerias com outros Projetos.

Geólogo pesquisador André Kolya apresenta trabalho sobre a ferramenta de banco de dados desenvolvida para o levantamento dos sítios de interesse geológico do Projeto Geopark Corumbataí. Foto: Natália Eschiletti 2019.

A participação no ProGEO foi muito proveitosa para o desenvolvimento do Geopark Corumbataí. A equipe agradece toda a comissão organizadora do evento. Graças às discussões e contatos realizados durante a semana, serão desenvolvidas diversas novas atividades no Projeto.