O local possui alto potencial de uso didático e acessibilidade para visitantes
Graduanda da Geologia UNESP Rio Claro apresentou trabalho sobre geossítio de alto valor didático na região de Rio Claro. A apresentação do pôster foi realizada em Simpósio de Patrimônio Geológico ocorrido em Ponta Grossa – PR. Diversos alunos e pesquisadores de universidades do Brasil e de Portugal compareceram à apresentação do trabalho.
O trabalho foi resultado de um importante achado paleontológico no município de Rio Claro. O fóssil, também chamado de coquina, é composto por conchas que permitem interpretar informações sobre o passado da Terra. Seu estudo indica que durante o período geológico Permiano (aprox. 275 Milhões de anos atrás), havia um mar na região onde hoje fica o município de Rio Claro. Outro destaque do local é a facilidade de acesso. O sítio pode ser visitado por alunos das escolas e universidades locais, inclusive sendo acessível para pessoas com mobilidade reduzida, o que mostra o potencial inclusivo do sítio.
Apesar da fragilidade deste notável patrimônio paleontológico, um projeto está buscando alternativas para conservação da coquina, que ocorre em uma pequena área de um empreendimento. Os autores consideram que a Geoconservação pode ser feita sem prejudicar o desenvolvimento socioeconômico local, inclusive valorizando o entorno.
O geossítio estudado faz parte dos pontos de interesse do Projeto Geopark Corumbataí. Trata-se de um interessante elemento da Geodiversidade da região com diversos valores associados. Futuramente novos estudos podem ser realizados no local, contribuindo com o desenvolvimento da ciência e da educação em Rio Claro.
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