Grupo de Trabalho da Caravana Geopark Corumbataí visita Santa Gertrudes

A Caravana Geopark Corumbataí visitou a cidade de Santa Gertrudes nesta última quinta-feira, 9 de agosto. O sexto encontro aconteceu às 19h, no Centro Cultural Isidoro Demarchi (Rua 1, nº 790 – Centro). Até agora ocorreram reuniões em Analândia, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina e Rio Claro. Ainda faltam Charqueada e Piracicaba.

Entre os objetivos de cada edição, em cada cidade, é apresentar o Projeto Geoparque Corumbataí, uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte oito municípios. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a certificação Geopark da Unesco.

Nesta sexta etapa, participaram o diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, José Alexandre Perinotto, a professora de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, o professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Paulista (UNESP) de Rio Claro, José Eduardo Zaine, a bióloga Mariselma Zaine, o vereador Levy Xavier, representantes da Secretaria de Cultura, Turismo e Lazer de Santa Gertrudes, mestrandos e doutorandos da Universidade Paulista (Unesp de Rio Claro) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o secretário municipal de obras, Paulo Fernando de Mello Dikerts Filho. “Não tínhamos conhecimento profundo sobre o que se tratava o Geoparque. Agora vemos que até propriedades particulares, por exemplo, podem participar do projeto. Queremos deixar nosso agradecimento ao Grupo de trabalho (GT), marcar mais encontros e reuniões com o Prefeito Rogério Pascon. Não temos pressa, vamos fazer acontecer e estou à disposição para darmos andamento ao Projeto Geopark Corumbataí”, disse o secretário.

Na oportunidade, o assessor de cultura, Bruno Daniel Delconte, apresentou o vídeo produzido pela estagiária em Turismo da Prefeitura de Santa Gertrudes, e também estudante do 8º semestre do curso de Turismo, Camila da Silva Dias, que aborda os aspectos históricos e turísticos do município, que englobam Atrativos Culturais, Atrativos Industriais, Turismo Rural, Lazer e Turismo de Negócios e Eventos, em Santa Gertrudes. Entre eles, Delconte destacou a Fazenda Santa Gertrudes, o Encontro Internacional de Fornecedores da Indústria de Cerâmica, pista de skate, academias ao ar livre, pesqueiro Paraíso, Lago Municipal – Centro, Lago Municipal – Jequitibá, Companhia Cabloca Ventura, Escola Municipal de Dança “Elizandra Belotto”, Corporação Musical Augusto Trambaiolli, Projeto Guri, que possui cursos de violão, violino, viola clássica, canto coral, entre outros.  “A proposta é fazer com que Santa Gertrudes, que é conhecida como o polo da cerâmica, se torne um município turístico. Estamos reativando o Conselho Municipal do Turismo (Comtur). Também estamos contatando empresas para que participem promovendo visitas, como em indústrias de vasos e revestimentos cerâmicos, e tivemos respostas positivas”, enfatizou.

Para o vereador Levy Xavier, o Projeto Geopark Corumbataí traz um grande desenvolvimento econômico para o município. “Precisamos de orientação de como explorar tudo isso. Vamos ter oito municípios com o mesmo objetivo e isso é muito rico. Quando temos união, tudo fica mais fácil. Hoje temos aqui em Santa Gertrudes muita cerâmica de vasos. Se virar um negócio turístico, vamos explorar a cerâmica de outras formas. Vejo o lado da cerâmica para produção de lembrancinhas, por exemplo. E nós temos muitas outras coisas com potencial turístico. Não podemos limitar nossos recursos, e devemos reconhecer que nosso município possui uma cultura rica, que veio de vários povos”.

Durante a mesma noite, aconteceram três palestras. O professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Paulista (UNESP) de Rio Claro, José Eduardo Zaine, explanou sobre “Patrimônio Geológico: Potencial e base para criação do Geoparque Corumbataí, SP”. “Este será o primeiro Geoparque do mundo localizado em território de Bacia Hidrográfica”, frisou.

A professora de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes discorreu sobre o Geoparque como instrumento para promoção do desenvolvimento socioeconômico regional através do despertar local. “Um território só pode se tornar um Geoparque se temos povo e riqueza geológica. Especificamente com relação ao Geoparque Corumbataí, essa somatória é fundamental para associar os oito municípios e conseguir algo novo como modelo social e econômico sustentável, proporcionando o resgate da história de cada município e tendo a água como fonte de vida que une as oito cidades”, relatou.

O diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, José Alexandre Perinotto, contou que o Projeto Geopark Corumbataí é fruto de uma parceria entre o grupo PCJ, Unesp e Unicamp. “Estamos seguindo com essa empreitada, porém, sem a representação das cidades, o Geoparque não existe. Mas com a participação do cidadão, o respeito às diferenças culturais, o planejamento territorial e a proteção do meio ambiente, o Geoparque é uma ótima opção, uma vez que promove o desenvolvimento socioeconômico, a sustentabilidade natural e o resgate, a valorização e a preservação da cultura regional”, pontuou.

Para a estagiária em Turismo da Prefeitura de Santa Gertrudes, e estudante do 8º semestre do curso de Turismo, Camila da Silva Dias, 22, o Geoparque é importante para o desenvolvimento do turismo no município de Santa Gertrudes. “Estamos querendo promover o turismo e provar isso, com nossas potencialidades. Seria importante que mais munícipes estivessem presentes em eventos como este, para conhecerem sobre o assunto e saberem como funciona o turismo”, comentou.

Ao final da reunião a equipe de Trabalho do Projeto Geopark Corumbataí pediu aos representantes da Prefeitura de Santa Gertrudes que gerencie o preenchimento das fichas de cadastro de pontos de interesse para o futuro Geoparque e suscitou a formação de um Grupo de Trabalho para figurar como interlocutor entre os demais municípios e a equipe do Projeto. Após as visitas em todas as cidades localizadas no território da Bacia do Rio Corumbataí será finalizado um inventário do patrimônio da Bacia e realizado um evento com todos os municípios na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), em Limeira.

 

Nathalie Gallo – Jornalista

MTB 0082608/SP

(19) 9 9741-6195

E-mails: n209462@dac.unicamp.br / ngallo.mestranda@gmail.com
PROJETO GEOPARK CORUMBATAÍ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – IG

Mestranda em Ensino e História de Ciências da Terra

 

 

 

 

 

Grupo de Trabalho da Caravana Geopark Corumbataí visita Santa Gertrudes

A Caravana Geopark Corumbataí visitou a cidade de Santa Gertrudes nesta última quinta-feira, 9 de agosto. O sexto encontro aconteceu às 19h, no Centro Cultural Isidoro Demarchi (Rua 1, nº 790 – Centro). Até agora ocorreram reuniões em Analândia, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina e Rio Claro. Ainda faltam Charqueada e Piracicaba.

Entre os objetivos de cada edição é apresentar o Projeto Geoparque Corumbataí, uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte oito municípios. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a certificação Geopark da Unesco.

Nesta sexta etapa, participaram o diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, José Alexandre Perinotto, a professora de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, o professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Paulista (UNESP) de Rio Claro, José Eduardo Zaine, a bióloga Mariselma Zaine, o vereador Levy Xavier, representantes da Secretaria de Cultura, Turismo e Lazer de Santa Gertrudes, mestrandos e doutorandos da Universidade Paulista (Unesp de Rio Claro) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o secretário municipal de obras, Paulo Fernando de Mello Dikerts Filho. “Não tínhamos conhecimento profundo sobre o que se tratava o Geoparque. Agora vemos que até propriedades particulares, por exemplo, podem participar do projeto. Queremos deixar nosso agradecimento ao Grupo de trabalho (GT), marcar mais encontros e reuniões com o Prefeito Rogério Pascon. Não temos pressa, vamos fazer acontecer e estou à disposição para darmos andamento ao Projeto Geopark Corumbataí”, disse o secretário.

Na oportunidade, o assessor de cultura, Bruno Daniel Delconte, apresentou o vídeo produzido pela estagiária em Turismo da Prefeitura de Santa Gertrudes, e também estudante do 8º semestre do curso de Turismo, Camila da Silva Dias, que aborda os aspectos históricos e turísticos do município, que englobam Atrativos Culturais, Atrativos Industriais, Turismo Rural, Lazer e Turismo de Negócios e Eventos, em Santa Gertrudes. Entre eles, Delconte destacou a Fazenda Santa Gertrudes, o Encontro Internacional de Fornecedores da Indústria de Cerâmica, pista de skate, academias ao ar livre, pesqueiro Paraíso, Lago Municipal – Centro, Lago Municipal – Jequitibá, Companhia Cabloca Ventura, Escola Municipal de Dança “Elizandra Belotto”, Corporação Musical Augusto Trambaiolli, Projeto Guri, que possui cursos de violão, violino, viola clássica, canto coral, entre outros.  “A proposta é fazer com que Santa Gertrudes, que é conhecida como o polo da cerâmica, se torne um município turístico. Estamos reativando o Conselho Municipal do Turismo (Comtur). Também estamos contatando empresas para que participem promovendo visitas, como em indústrias de vasos e revestimentos cerâmicos, e tivemos respostas positivas”, enfatizou.

Para o vereador Levy Xavier, o Projeto Geopark Corumbataí traz um grande desenvolvimento econômico para o município. “Precisamos de orientação de como explorar tudo isso. Vamos ter oito municípios com o mesmo objetivo e isso é muito rico. Quando temos união, tudo fica mais fácil. Hoje temos aqui em Santa Gertrudes muita cerâmica de vasos. Se virar um negócio turístico, vamos explorar a cerâmica de outras formas. Vejo o lado da cerâmica para produção de lembrancinhas, por exemplo. E nós temos muitas outras coisas com potencial turístico. Não podemos limitar nossos recursos, e devemos reconhecer que nosso município possui uma cultura rica, que veio de vários povos”.

Durante a mesma noite, aconteceram três palestras. O professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Paulista (UNESP) de Rio Claro, José Eduardo Zaine, explanou sobre ‘Patrimônio Geológico: Potencial e base para criação do Geoparque Corumbataí, SP’. “Este será o primeiro Geoparque do mundo localizado em território de Bacia Hidrográfica”, frisou.

A professora de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes discorreu sobre o Geoparque como instrumento para promoção do desenvolvimento socioeconômico regional através do despertar local. “Um território só pode se tornar um Geoparque se temos povo e riqueza geológica. Especificamente com relação ao Geoparque Corumbataí, essa somatória é fundamental para associar os oito municípios e conseguir algo novo como modelo social e econômico sustentável, proporcionando o resgate da história de cada município e tendo a água como fonte de vida que une as oito cidades”, relatou.

O diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, José Alexandre Perinotto, contou que o Projeto Geopark Corumbataí é fruto de uma parceria entre o grupo PCJ, Unesp e Unicamp. “Estamos seguindo com essa empreitada, porém, sem a representação das cidades, o Geoparque não existe. Mas com a participação do cidadão, o respeito às diferenças culturais, o planejamento territorial e a proteção do meio ambiente, o Geoparque é uma ótima opção, uma vez que promove o desenvolvimento socioeconômico, a sustentabilidade natural e o resgate, a valorização e a preservação da cultura regional”, pontuou.

Para a estagiária em Turismo da Prefeitura de Santa Gertrudes, e estudante do 8º semestre do curso de Turismo, Camila da Silva Dias, 22, o Geoparque é importante para o desenvolvimento do turismo no município de Santa Gertrudes. “Estamos querendo promover o turismo e provar isso, com nossas potencialidades. Seria importante que mais munícipes estivessem presentes em eventos como este, para conhecerem sobre o assunto e saberem como funciona o turismo”, comentou.

Ao final da reunião a equipe de Trabalho do Projeto Geopark Corumbataí pediu aos representantes da Prefeitura de Santa Gertrudes que gerencie o preenchimento das fichas de cadastro de pontos de interesse para o futuro Geoparque e suscitou a formação de um Grupo de Trabalho para figurar como interlocutor entre os demais municípios e a equipe do Projeto. Após as visitas em todas as cidades localizadas no território da Bacia do Rio Corumbataí será finalizado um inventário do patrimônio da Bacia e realizado um evento com todos os municípios na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA), em Limeira.

 

Nathalie Gallo – Jornalista

MTB 0082608/SP

(19) 9 9741-6195

E-mails:n209462@dac.unicamp.br / ngallo.mestranda@gmail.com
PROJETO GEOPARK CORUMBATAÍ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – IG

Mestranda em Ensino e História de Ciências da Terra

Lançamento da série “Ensino e História de Ciências da Terra” ocorre no dia 14

Entre os livros está o volume 3: “Geoparque Corumbataí”, que apresenta os primeiros passos para tornar a Bacia do Corumbataí um Geoparque de relevância internacional para desenvolvimento local e regional.

O lançamento da coleção de livros da série “Ensino e História de Ciências da Terra” acontece na terça-feira, 14 de agosto, às 14h, na sala IG 220 do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento é aberto ao público e integra o início das aulas do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra, com a disciplina “EH 001 – Seminários”, ministrada pelo Professor Pedro Wagner Gonçalves.

A coleção inédita é formada por quatro livros que refletem as linhas de pesquisa do Programa e foram elaborados por seus professores e alunos, e, além de apresentarem o Programa, podem ser tidos como verdadeiros convites para que os interessados conheçam e participem dos referidos projetos. As obras são: volume 1 – Entrelaçando saberes a partir da Ciência do Sistema Terra: Formação Continuada de Professores por meio de pesquisa colaborativa; o volume 2 – Programa Aquífero Guarani: Unindo água subterrânea e história da Terra à consciência ambiental; o volume 3 – Geoparque Corumbataí: Primeiros passos de um projeto de desenvolvimento regional; e o volume 4 – Educação, Ambiente e Aprendizagem Social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade.

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Na oportunidade, haverá a palestra “Importância dos eventos científicos na formação acadêmica”, apresentada pelo Prof. Dr. Alexandre Martins Fernandes.

Os livros foram apresentados durante a oitava edição da Conferência Internacional de Educação em Geociências e VIII Simpósio Nacional de Ensino e História de Ciências da Terra, ocorridos entre os dias 22 a 27 de julho, no Centro de Convenções e Instituto de Geociências da Unicamp.

Alexandre Martins Fernandes

Alexandre M. Fernandes é Doutor e Mestre em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA USP. Fez pós-doutorado na Faculdade de Engenharia de Bauru da UNESP (2017). É professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra do Instituto de Geociências da UNICAMP e do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento do Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro da UNESP, desde 2017.

Nathalie Gallo – Jornalista

MTB 0082608/SP

Santa Gertrudes recebe a Caravana Geopark Corumbataí

Convite à Caravana Geopark Corumbataí em Santa Gertrudes
Evento gratuito e aberto a toda a população.

Nesta quinta (9/8) Santa Gertrudes recebe a Caravana Geopark Corumbataí! A reunião pública será às 19h no Centro Cultural Isidoro Demarchi (Rua 1, 790 – Centro). Confirme sua presença pelo evento: https://facebook.com/events/241885536457135/

Convite à Caravana Geopark Corumbataí em Santa Gertrudes
Convite à Caravana Geopark Corumbataí em Santa Gertrudes

O Projeto Geoparque Corumbataí é uma iniciativa que visa implementar um Geopark no território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte os municípios de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a certificação Geopark da Unesco.

O evento integra parte da programação da “Caravana do Projeto Geopark Corumbataí” composta por um Grupo de Trabalho (GT), que tem promovido reuniões técnicas em cada município pertencente à Bacia do Corumbataí, com o objetivo de reunir o GT com representantes do poder público, organizações do terceiro setor, empreendedores locais, proprietários rurais e a população em geral. Esta é a quinta cidade visitada pela equipe do GT.

Público presente na Caravana Geopark Corumbataí em Ipeúna
Público presente na Caravana Geopark Corumbataí em Ipeúna

O Grupo de Trabalho é responsável por traçar estratégias, definir cronogramas e levantar recursos. Seus integrantes são profissionais de áreas como Geologia, Geografia, Direito, Jornalismo, Marketing, Arqueologia, Arquitetura, Gestão ambiental, professores universitários, mestrandos, doutorandos e estudantes de graduação de vários cursos da Universidade Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, explica a professora de Direito da Unicamp, Luciana Cordeiro de Souza Fernandes.

Em 2017, foram realizadas reuniões da “Caravana do Projeto Geopark Corumbataí” nos municípios de Corumbataí e Analândia. Em janeiro de 2018, ocorreu na cidade de Ipeúna, e em março, em Itirapina. A ideia da criação desses encontros surgiu no “I Simpósio dos Municípios da Bacia do Corumbataí para a criação do Geoparque Corumbataí”, ocorrido em 29 de maio de 2017, no Auditório da UNESP de Rio Claro.

Durante as reuniões, os representantes do município visitado apresentam a geodiversidade e as potencialidades locais. Em seguida, a equipe do GT discorre sobre o conceito de Geoparque como promotor da conservação do patrimônio natural, educação ambiental e sentimento de pertencimento, ecoturismo e desenvolvimento sustentável. Feitas as apresentações é aberto um espaço de diálogo entre os presentes, para que possam se manifestar sobre o assunto. Ao final, a equipe de trabalho distribui aos presentes fichas de cadastro para preenchimento dos pontos de interesse para o futuro Geoparque e suscita a formação de um Grupo de Trabalho local p ara figurar como interlocutor entre as partes.

Salto Major Levy, localizado na entrada da cidade de Analândia - SP. Foto: Kolya AA, 2017
Patrimônio Natural do Geopark Corumbataí. Foto: Kolya AA, 2017

O Projeto Geopark Corumbataí é feito em parceria entre Unesp e Unicamp. Nas reuniões da Caravana pretendemos mostrar um pouco da estrutura de um Geoparque. Fizemos o Simpósio, em Rio Claro, no ano passado, e solicitamos que a Prefeitura de cada cidade apresentasse seus pontos históricos, econômicos e culturais, para posteriormente fazermos um inventário, mediante a visita a cada município”, relata o Diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, professor José Alexandre Perinotto.

Geoparque

Geoparks são áreas geográficas onde sítios e paisagens de relevância geológica são administrados com base em um conceito de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Dessa forma, é estimulado na população a criação de atividades econômicas suportadas na geodiversidade da região, quer seja de caráter turístico, cultural, arqueológico, arquitetônico, etnográfico, gastronômico.

Os Geoparks são responsáveis por estimular e fornecer às comunidades locais a oportunidade de desenvolver parcerias, com o objetivo de conservar processos e características da evolução geológica da área.Também são a bordados temas históricos relacionados à beleza geológica marcante, de forma a promover o desenvolvimento turístico e empreendedor na região.