Representantes do Projeto de Extensão desenvolvido por estudantes da Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA (Unicamp de Limeira) e Faculdade de Tecnologia – FT que pertencem ao escopo do Projeto Geopark Corumbataí estiveram no município de Corumbataí (SP) na quarta-feira, 17 de outubro, para conversa com munícipes da terceira idade e participação na programação destinada a este público e que ocorre todas as terças-feiras.
Na oportunidade, a professora de Direito, Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp de Limeira (FCA) e os alunos, Cinthia Zacarão, Levi Batista Júnior, Leonardo Rizzatti, também da FCA, e a aluna Priscila Camelo, da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, participaram do Bingo Beneficente, no qual é servido um delicioso lanche da tarde, promovido pelo Fundo Social de Solidariedade de Corumbataí e capitaneado pela primeira dama do município, Cátia Cristina Martinez, que acolheu a equipe do Projeto.
“Agradecemos à Primeira Dama, Cátia, por nos receber e à equipe do Fundo Social de Solidariedade pelos deliciosos quitutes que pudemos provar, bem como pelo incrível pão caseiro que é vendido ao final do encontro, e que pode se tornar um “Geoproduto” do futuro Geopark Corumbataí, com o selo local”, diz a professora de Direito da FCA, Luciana Cordeiro de Souza Fernandes.
A tarde foi permeada por ‘contação de memórias’, de maneira que cada membro da comunidade pôde recordar episódios de sua história de vida e contar suas lembranças. A equipe ouviu muitos relatos sobre o amor por Corumbataí e a importância da cidade em suas vidas. “Pudemos constatar que este encontro semanal se reveste de um momento de grande descontração e alegria, favorecendo o contato entre todos e trazendo mais vitalidade aos idosos”, enfatiza Luciana.
Apesar da maioria do público presente não se sentir à vontade diante das câmeras, foram gravados os depoimentos das encantadoras senhoras corumbataienses, Danzila Gagliardo e Aurea Zaine.
Geoproduto
“Geoproduto” é o nome que se dá aos produtos culturais que são produzidos em um território de Geoparque. Eles podem ser da área de artesanato ou culinária e até de festas populares. Segundo Degrandi, S. et al, (2018) estes produtos representam um modo de possibilitar a difusão e valorização da cultura de um determinado território e promover o desenvolvimento local, a conservação do patrimônio geológico local e da região. Além disso, a produção e venda destes Geoprodutos é um meio de gerar emprego e renda para a comunidade.
Referência
Degrandi, S. (UFSM) ; Ziemann, D. (UFSM) ; Cechin, D. (UFSM) ; Figueiró, A. (UFSM). Geoprodutos: Estratégia para valorização e promoção da geodiversidade, 2018. Disponível em: http://www.sinageo.org.br/2018/trabalhos/5/5-424-2204.html