Aluna da UNESP realiza estudo de campo em geossítios de Ipeúna

Aluna da UNESP realiza estudo de campo em geossítios de Ipeúna

No dia 30 de agosto, uma estudante do curso de geologia da UNESP Rio Claro, realizou trabalho de campo em geossítios que compõe a área de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A aluna foi acompanhada pelo Prof. Dr. José Eduardo Zaine e por um pós-graduando, que estudam estratégias de Geoconservação na Bacia do Corumbataí.

Pesquisadores analisando afloramento de paleodunas eólicas da Formação Pirambóia

O objetivo do campo foi coletar informações a respeito de características geológicas e geotécnicas dos pontos visitados. O resultado do trabalho será importante para a gestão do patrimônio geológico.

O primeiro dos três pontos visitados foi um clássico afloramento de dunas eólicas da Formação Pirambóia, localizado às margens da rodovia Irineu Penteado. Apesar da exuberância da exposição e seu valor educativo, o geossítio situa-se em local de alto risco para visitação, devido ao intenso tráfego de veículos pesados, muitas vezes acima da velocidade.

Dunas eólicas da Formação Pirambóia

O segundo ponto foi um afloramento de rochas da Formação Corumbataí sob o Ribeirão dos Sinos, formando alguns pequenos saltos, originados da intercalação de diferentes camadas da unidade. Essa feição da Geodiversidade, de grande beleza cênica, deu origem ao Parque Ecológico Henriqueta Barbeta. Pela facilidade de acesso e por ser intensamente visitado pelos moradores locais, o local se mostrou ideal para a aplicação de estratégias de valorização do patrimônio geológico junto ao público.

O último ponto visitado foi um segundo afloramento de dunas da Formação Pirambóia, localizado em uma encosta às margens do Rio Passa Cinco. Apesar de ser um geossítio que já consta em inventários do patrimônio geológico, o local mostrou-se de difícil acesso e deteriorado pelo intemperismo e pelo crescimento de vegetação.

Dunas eólicas da Formação Pirambóia

A partir das observações de campo, os participantes puderam conhecer melhor o patrimônio geológico da região, definindo estratégias de geoconservação prioritárias para cada local.

Artista trabalhando em pintura a óleo que usa a Geodiversidade como temática

Geopark Corumbataí recebe pós-graduandos vindos da UFS e da UFAM em roteiro didático

Afloramento da Formação Tatuí junto ao Rio Passa Cinco

No dia 10 de setembro, um grupo de geólogos fez um roteiro didático pela Geodiversidade do Geopark Corumbataí. O objetivo do campo foi apresentar a Bacia Sedimentar do Paraná a dois pós-graduandos provenientes das Universidades Federais do Sergipe (UFS) e do Amazonas (UFAM).

Dunas eólicas da Formação Botucatu na região da Serra de Ipeúna

Durante um dia de excursão, os participantes puderam observar materiais e feições de unidades vulcano-sedimentares das Eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica, representativas de toda a estratigrafia da bacia no Estado de São Paulo.

Ocorrência fossilífera de Mesossaurídeos da Formação Irati

Entre os pontos visitados, destacam-se: minerações de argila e calcário, sítios fossilíferos, afloramentos com feições estruturais/tectônicas e estruturas sedimentares, pontos de observação do relevo e quedas d’água.

Intercalação de folhelhos e calcários da Formação Irati dobrada

O roteiro permitiu que os participantes se familiarizassem com as principais características da Bacia do Paraná e conhecessem importantes geossítios na região do Geopark Corumbataí.

Vista da Serra de Ipeúna

Alunos de Santa Barbara D’Oeste visitam museus de Geociências da UNESP Rio Claro

No dia 18 de agosto, alunos do preparatório Iter Educacional, de Santa Barbara d’Oeste, foram conhecer 2 Museus de Geociências localizados na UNESP de Rio Claro.

Grupo de alunos de Santa Bárbara D’Oeste no Museu de Minerais e Rochas. Foto: Pati Tour.

Os museus visitados foram Museu de Paleontologia e Estratigrafia e o Museu de Minerais e Rochas. O acervo dos museus conta com grande diversidade de Minerais, Rochas e Fósseis provenientes de diversas regiões, incluindo  a Bacia do Rio Corumbataí.

Aluno observa fósseis de Mesossaurídeos da Formação Irati no Museu de Paleontologia e Estratigrafia. Foto: Pati Tour.

A visita foi acompanhada pela agência de Turismo Pedagógico Pati Tour.

UNESP, Unicamp e Comitê PCJ se unem em prol do Geopark Corumbataí

No dia 25 de agosto, o Consórcio PCJ recebeu o Grupo de Estudos em Geoconservação da UNESP Rio Claro e a Profa. Luciana Cordeiro Fernandes  da Unicamp Limeira em sua sede em Piracicaba. A pauta do encontro foi a continuidade do Projeto Geopark Corumbataí.

As instituições parceiras discutiram as atividades que vem sendo realizadas no desenvolvimento do projeto e as estratégias futuras. Os presentes sinalizaram a importância da integração do grupo e o planejamento das ações em conjunto.

Para saber mais sobre o Projeto Geopark Corumbataí clique aqui.

 

Projeto Geopark Corumbataí presente no COMTUR Ipeúna

Na terça-feira (22 ago), o Grupo de Estudos do Geopark Corumbataí na UNESP, esteve reunido com o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) de Ipeúna para acompanhar a apresentação do Plano Diretor de Turismo do município. A elaboração do Plano Diretor Turístico permitirá que Ipeúna busque seu reconhecimento como Município de Interesse Turístico (MIT) junto ao Governo Estadual e receba recursos para investir na infraestrutura turística.

O Plano está sendo elaborado pelo COMTUR, contando com a participação da sociedade local e consultoria de uma empresa especializada. Já em fase avançada, o documento está sendo preparado de acordo com a legislação vigente e acompanhando as boas práticas do turismo sustentável.

Apresentação do Plano Diretor de Turismo. Ao fundo, painéis artísticos representando a Geodiversidade local e o mascote da cidade: Scooby.

Em Ipeúna, a Geodiversidade é o fator que mais agrega potencial turístico ao município. A Serra do Fazendão (representada no enorme mural artístico do Centro Comunitário) foi eleita pelos cidadãos como o símbolo da Identidade Ipeunense! As trilhas, cavidades naturais, paredões rochosos, artefatos líticos pré-históricos e diversos outros elementos da Geodiversidade serão o fio-condutor do desenvolvimento turístico na região.

A participação neste encontro foi muito positiva, pois pôde-se observar que o município está somando esforços em prol do desenvolvimento do turismo sustentável. Assim, tudo indica que Ipeúna está caminhando na direção de ter uma infraestrutura geoturística apta a compor um Geopark da UNESCO.