Unesp realiza aula de campo na Serra do Itaqueri

Foto: Kolya AA 2019.

Graças ao potencial educativo da Serra do Itaqueri, o local foi escolhido para receber uma aula de campo dos alunos de geologia da Unesp Rio Claro

Nesta quarta (08/05), cerca de 35 alunos da Unesp Rio Claro acordaram bem cedo para mais uma aula de campo. O destino da turma foi a Serra de Itaqueri, localizada entre os municípios de Ipeúna e Itirapina.

Informações da aula de Campo realizada. Organização: Kolya AA 2019.

O grupo percorreu um trajeto de 7,5 km incluindo subidas que somaram mais de 400 m! Durante o percurso, os estudantes encontraram exposições de rochas de 4 diferentes tipos. Entre as rochas identificadas, algumas foram formadas há mais de 200 milhões de anos e outras, mais recentes, há pouco mais de 50 milhões de anos.


Alunos fazem anotações na caderneta de campo e nos mapas. Foto: Kolya AA 2019.

A programação faz parte da disciplina Fotogeologia, do curso de Geologia da Universidade. O responsável pela disciplina é o Prof. Dr. José Eduardo Zaine, acompanhado pelo monitor geólogo Juan Navarro.

A atividade teve como objetivo, apresentar aos alunos noções introdutórias ao mapeamento de bacias geológicas sedimentares. Além disso, os estudantes puderam ter noções da história geológica de parte do estado de São Paulo.

Paisagem da trilha percorrida durante a aula de campo. Foto: Kolya AA 2019.
Paisagem da trilha percorrida durante a aula de campo. Foto: Kolya AA 2019.

A aula de campo recebeu apoio da Prefeitura Municipal de Ipeúna, da Cachoeira São José/Bar do Valentim e do Projeto Geopark Corumbataí, que disponibilizou um membro da equipe para acompanhar o percurso.

Fechamento da atividade no Bar do Valentim. Foto: Kolya AA 2019.

Estudantes de Biologia e Geografia do IF-SP visitam o Geopark Corumbataí

Foram visitados sítios geológicos que contam a história de 275 Milhões de anos da Terra, incluindo fósseis, cavidades naturais e relevos de tirar o fôlego.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.

Neste sábado, 07 de abril, um grupo do Instituto Federal (SP) chegou ao Geopark Corumbataí para uma visita de 2 dias. O grupo de 46 pessoas foi formado por estudantes de geografia, biologia, integrantes do GESMAR, EGRIC, Geopark Corumbataí e da Profa. Fabiana Souza Ferreira.

A professora escolheu visitar a região graças à diversidade de elementos geológicos presentes na Bacia do Corumbataí. Durante a excursão, o grupo visitou sítios geológicos nos municípios de Rio Claro, Ipeúna e Analândia.

Em Rio Claro foram visitadas rochas das Formações Irati e Corumbataí em pedreira da empresa Partecal. No local, o grupo encontrou fragmentos fósseis de répteis de cerca de 175 Milhões de anos!

Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.
Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.

Em seguida, a turma subiu, a pé, a Serra de Itaqueri! Durante o percurso puderam observar belas paisagens e afloramentos das Formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral. Na região das cuestas, alcançaram a zona de ocorrência de cavidades naturais.

Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.
Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.

No segundo dia de campo, será visitada a Toca do Índio, onde foram registradas diversas pinturas rupestres de grande relevância para a Arqueologia paulista.

Além do conteúdo geológico, a excursão também preparou o grupo de estudantes para os desafios do trabalho de campo.

Durante o campo, o grupo enfrentou desafios como trilhas íngremes, cavidades estreitas e muita chuva! Apesar disso, as dificuldades foram enfrentadas por toda a turma, com um grande exemplo de superação. Para tanto, foi fundamental a união, seja com uma mão amiga ou uma palavra de incentivo na hora de enfrentar os obstáculos.

A equipe do Projeto Geopark Corumbataí agradece a presença da turma do IF-SP! É sempre muito bom contar com a presença de uma turma animada e ansiosa por conhecer a nossa Geodiversidade.

Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.
Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.

Estudantes visitam sítios geológicos em Rio Claro

Estudando os problemas e soluções ambientais existentes no município, a turma pode aprender mais sobre planejamento do uso e ocupação do solo.
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha. Foto: André Kolya.

Nesta segunda-feira, 1 de abril, turma da disciplina Geologia Ambiental da Unesp Rio Claro realizou uma aula de campo no município. Na excursão foram abordados temas como processos naturais, dinâmica superficial, geologia urbana, entre outros.

Durante a visita, o grupo visitou diversos afloramentos das Formações Rio Claro e Corumbataí. Também foram observados depósitos quaternários como aluviões, coluviões e cones de dejeição.

Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.
Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.

Um elemento de destaque abordado na aula de campo foi a erosão. A turma de geologia pode observar desde pequenos sulcos, passando por ravinas, até uma enorme voçoroca, em regeneração.

Os discentes visitaram cursos d’água de duas grandes sub-bacias do município: Médio Corumbataí e Ribeirão Claro. Além disso, puderam conhecer 3 exemplos de lagoas e a relação com a urbanização.

Lagoa "Seca" do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.
Lagoa “Seca” do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.

A excursão foi organizada pelo Prof. Dr. José Eduardo Zaine, docente do curso de geologia e membro da equipe do Projeto Geopark Corumbataí.

Para ver mais fotos do campo, visite nosso Instagram:
https://www.instagram.com/geopark_corumbatai/

Educadores e ambientalistas de Vinhedo visitam o Geopark Corumbataí

Objetivo da visita foi conhecer sítios de interesse geológico para planejar um excursão geoeducativa com alunos do Ensino Médio da rede pública
Equipe de Vinhedo visita o Museu de Rochas e Minerais, localizado na Unesp Rio Claro. Foto: André Kolya.

Nesta quinta (28/03), uma equipe de Vinhedo veio até o Geopark Corumbataí para uma visita aos atrativos locais. A equipe visitante contou com um diretor de escola, um professor de geografia e 3 servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.

A visita durou cerca de 6 horas, nas quais o grupo conheceu 3 sítios de interesse geológico. Os locais visitados foram a Pedreira Irati, o Museu de Minerais, Minérios e Rochas e o Museu de Paleontologia e Estratigrafia.

Grupo observa talude e bota-fora na Pedreira Irati. Foto: André Kolya.

O grupo pôde dispor de acompanhamento por uma equipe do curso de geologia da Unesp Rio Claro. O Prof. Dr. José Eduardo Zaine, o Dr. Flávio Rodrigues e o mestrando André Kolya apresentaram a geodiversidade e o geopatrimônio do Geopark e deram exemplos de como os sítios visitados podem ser aproveitados em roteiros de estudo do meio com alunos de diversas idades.

Além dos pontos visitados, os visitantes também foram informados de outros pontos do Projeto. O grupo também recebeu o mapa ilustrado Geopark e teve contato com outros materiais interpretativos. De acordo com os visitantes, a excursão foi muito produtiva. A partir dos resultados, a próxima etapa será o planejamento do roteiro com os alunos do município de Vinhedo.

Prof. Dr. Zaine mostra aos visitantes de Vinhedo fósseis encontrados na região do Geopark em exposição montada pelo Museu de Paleontologia e Estratigrafia. Foto: André Kolya.

Ingressantes da UNESP fazem roteiro no Geopark Corumbataí

Roteiro percorrido conta com sítios da geodiversidade que representam mais de 100 milhões de anos da evolução geológica da região.

Ingressantes se preparam para iniciar a subida da Serra do Fazendão
Ingressantes se preparam para iniciar a subida da Serra do Fazendão

 

No dia 6 de março, os ingressantes do curso de Geologia da UNESP Rio Claro tiveram a oportunidade de conhecer um roteiro no Geopark Corumbataí. A tradicional atividade faz parte da programação de recepção dos calouros. Durante o dia de campo, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a diversidade natural da região e aprender técnicas básicas de geologia. A atividade foi organizada pelo PET Geologia, EGRIC e pelo Prof. Dr. Washington Barbosa e contou com a participação do geólogo André Kolya do Projeto Geopark Corumbataí.

 

Percurso do tradicional campo de recepção dos ingressantes do curso de Geologia da UNESP Rio Claro
Percurso do tradicional campo de recepção dos ingressantes do curso de Geologia da UNESP Rio Claro

 

O roteiro foi realizado na Serra do Fazendão, localizada entre os municípios de Charqueada, Itirapina e Ipeúna. Esta região conta com uma grande diversidade de elementos do patrimônio natural. Por este motivo, é o local escolhido para esta tradicional atividade, bem como diversos outros campos dos cursos da UNESP. Ao longo de cerca de 10 quilômetros de trilha, o grupo observou rochas, mirantes, rios e cavidades representantes da Geodiversidade da região.

 

A Serra do Fazendão, que foi percorrida pelos ingressantes do curso de Geologia da UNESP Rio Claro
A Serra do Fazendão, que foi percorrida pelos ingressantes do curso de Geologia da UNESP Rio Claro

 

Logo no início da trilha os participantes puderam analisar arenitos da Formação Pirambóia, rocha que possui grande importância por armazenar a água do Sistema Aquífero Guarani (SAG). Durante a subida da serra, os participantes cruzaram com blocos e soleiras de rochas magmáticas da Formação Serra Geral, a mesma que dá origem ao solo “terra roxa”.

 

Alunos examinam depósito de blocos de rochas básicas da Formação Serra Geral
Alunos examinam depósito de blocos de rochas básicas da Formação Serra Geral

 

No alto da serra, o grupo observou 2 importantes afloramentos localizados próximos porém com rochas de origem e idade diferentes. O primeiro foi um afloramento de conglomerados e lateritas da Formação Itaqueri. Já, o segundo, exibia rochas do derrame basáltico da Formação Serra Geral com belas estruturas de disjunção colunar.

 

Afloramento de rochas básicas (basalto) da Formação Serra Geral com estrutura colunar
Afloramento de rochas básicas (basalto) da Formação Serra Geral com estrutura colunar

 

 “É incrível o tanto de informações sobre o passado que podemos obter observando as rochas e suas estruturas.” – Observação de um ingressante durante o percurso

 

Em seguida, o grupo iniciou a trilha que dá acesso à maior gruta da região, formada em arenitos da Formação Botucatu. Apesar da dificuldade da trilha, todos os participantes conseguiram chegar até a gruta. Durante o caminhamento, os alunos puderam observar belas quedas d’água e afloramentos. Os arenitos da Formação Botucatu, foram formados em um antigo deserto que ocupou a região durante a Era Mesozoica, e antes do derrame basáltico da Formação Serra Geral (relacionado à separação dos continentes sul-americano e africano). Curiosamente, assim como as rochas da Formação Pirambóia, atualmente esse antigo deserto também armazena água do SAG.

 

Pausa para o lanche na entrada da Gruta do Fazendão
Pausa para o lanche na entrada da Gruta do Fazendão

 

Depois da visita à gruta, os alunos iniciaram o retorno para o ponto de encontro. Ainda na descida da serra, o grupo pode contemplar um dos mais belos mirantes da região. Do local, é possível avistar os principais morros testemunhos de Ipeúna. O dia terminou com todos muito cansados no retorno à Rio Claro, porém iniciados na arte dos trabalhos de campo geológicos!

 

Parte da vista do mirante no retorno para o ponto de encontro, de onde pode-se observar o Morro do Baú
Parte da vista do mirante no retorno para o ponto de encontro, de onde pode-se observar o Morro do Baú

 

Assim, a equipe do Projeto Geopark Corumbataí deseja muito sucesso a todos os ingressantes nessa caminhada! Estamos à disposição para esclarecimentos e sugestões a respeito do Geopark Corumbataí e sua Geodiversidade. Um bom ano letivo a todos 🙂

 

O grupo se reúne para uma fotografia ao final da atividade
O grupo se reúne para uma fotografia ao final da atividade