Reunião em Itirapina discutirá criação de Geoparque

Toda a população está convidada a participar da reunião que acontecerá na próxima quinta-feira, 15 de março, às 19h, no Anfiteatro municipal Monsenhor José Maria Fructuoso Braga, localizado na Rua 05, nº 195, no Centro da cidade de Itirapina.
4ª Caravana do Geopark Corumbataí - Itirapina
4ª Caravana do Geopark Corumbataí – Itirapina

A próxima reunião para tratar de questões referentes ao Projeto Geoparque Corumbataí acontecerá na próxima quinta-feira, 15 de março, às 19h, no Anfiteatro municipal Monsenhor José Maria Fructuoso Braga, localizado na Rua 05, nº 195, no Centro da cidade de Itirapina.

O Projeto Geoparque Corumbataí é uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte os municípios de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a certificação Geopark da Unesco.

O evento integra parte da programação da “Caravana do Projeto Geoparque Corumbataí” composta por um Grupo de Trabalho (GT), que tem promovido reuniões técnicas em cada município pertencente à Bacia do Corumbataí, com o objetivo de reunir o GT com representantes do poder público, organizações do terceiro setor, empreendedores locais, proprietários rurais e a população em geral.

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“O Grupo de Trabalho é responsável por traçar estratégias, definir cronogramas e levantar recursos. Seus integrantes são profissionais de áreas como Geologia, Geografia, Direito, Jornalismo, Marketing, Arqueologia, Arquitetura, Gestão ambiental, professores universitários, mestrandos, doutorandos e estudantes de graduação de vários cursos da Universidade Paulista (UNESP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, explica a professora de Direito da Unicamp, Luciana Cordeiro de Souza Fernandes.

Em 2017, foram realizadas reuniões da “Caravana do Projeto Geoparque Corumbataí” nos municípios de Corumbataí e Analândia, e em janeiro de 2018, ocorreu na cidade de Ipeúna. A ideia da criação desses encontros surgiu no “I Simpósio dos Municípios da Bacia do Corumbataí para a criação do Geoparque Corumbataí”, ocorrido em 29 de maio de 2017, no Auditório da UNESP de Rio Claro.

Público presente na Caravana Geopark Corumbataí em Ipeúna
Público presente na Caravana Geopark Corumbataí em Ipeúna

Durante as reuniões, os representantes do município visitado apresentam a geodiversidade e as potencialidades locais. Em seguida, a equipe do GT discorre sobre o conceito de Geoparque como promotor da conservação do patrimônio natural, educação ambiental e sentimento de pertencimento, ecoturismo e desenvolvimento sustentável. Feitas as apresentações é aberto um espaço de diálogo entre os presentes, para que possam se manifestar sobre o assunto. Ao final, a equipe de trabalho distribui aos presentes fichas de cadastro para preenchimento dos pontos de interesse para o futuro Geoparque e suscita a formação de um Grupo de Trabalho local para figurar como interlocutor entre as partes.

“O Projeto Geopark Corumbataí é feito em parceria entre Unesp e Unicamp. Nas reuniões da Caravana pretendemos mostrar um pouco da estrutura de um Geoparque. Fizemos o Simpósio, em Rio Claro, no ano passado, e solicitamos que a Prefeitura de cada cidade apresentasse seus pontos históricos, econômicos e culturais, para posteriormente fazermos um inventário, mediante a visita a cada município”, relata o Diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, professor José Alexandre Perinotto.

Geoparque

adesivo do mapa ilustrado da patrimônio natural do Geopark Corumbataí

Um Geoparque ou Geopark são áreas geográficas onde sítios e paisagens de relevância geológica são administrados com base em um conceito de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.Dessa forma, é estimulado na população a criação de atividades econômicas suportadas na geodiversidade da região, quer seja de caráter turístico, cultural, arqueológico, arquitetônico, etnográfico, gastronômico.

Os Geoparques são responsáveis por estimular e fornecer às comunidades locais a oportunidade de desenvolver parcerias, com o objetivo de conservar processos e características da evolução geológica da área.Também são abordados temas históricos relacionados à beleza geológica marcante, de forma a promover o desenvolvimento turístico e empreendedor na região.

Nathalie Gallo – Jornalista
MTB 0082608/SP

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