Continuam as inscrições para participar do II Simpósio do Geopark Corumbataí

As inscrições continuam até quinta-feira, 29 de agosto, para quem deseja participar do “II Simpósio dos Municípios da Bacia do Rio Corumbataí para criação de Geoparque”. O evento acontece na sexta-feira, 30 de agosto, das 9h às 17h, no Auditório UL12 da Faculdade de Ciências Aplicadas (Unicamp de Limeira), localizada à Rua Pedro Zaccaria, nº 1300, no Jardim Santa Luiza. A entrada é gratuita e aberta ao público. Aos inscritos que comparecerem será fornecido Certificado.

O Projeto Geopark Corumbataí é uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no
território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte os municípios de
Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e
Santa Gertrudes.  Além disso, o território da Bacia abriga em seu subsolo o Sistema Aquífero Guarani, patrimônio hidrogeológico de importância mundial compartilhado entre o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a
certificação Geopark da Unesco. Depois de implantado, este será o primeiro
Geoparque do mundo delimitado por uma bacia hidrográfica e tendo a água como
principal mote”, lembra a professora de direito da Faculdade de Ciências
Aplicadas (FCA-Unicamp), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes. 

Este segundo simpósio tem o compromisso de dar continuidade às atividades
realizadas junto aos oito municípios da Bacia do Corumbataí para a
implementação do Geopark UNESCO neste território da Bacia. A programação pode
ser encontrada no site https://geoparkcorumbatai.com.br/. As inscrições podem ser feitas por meio do link: https://forms.gle/FN6VFgS2x2uKpyZR9.

Entre os palestrantes, haverá a presença do representante Eduardo Guimarães, do Araripe
Geopark UNESCO, único Geopark brasileiro já certificado pela UNESCO, situado no
sul do Estado do Ceará, sendo que atualmente há 147 Geoparks no mundo,
distribuídos em 41 países.

O “II Simpósio dos Municípios da Bacia do Rio Corumbataí para criação de
Geoparque” é promovido pela Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA (Unicamp de
Limeira) e Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE, Campus de
Rio Claro da Universidade Estadual Paulista – UNESP e tem o apoio
do Programa de Pós Graduação em Ensino e História das Ciências da Terra
(PEHCT), do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP, com o Grupo de Pesquisa CNPQ Aquageo Ambiente Legal, e
Consórcio PCJ.

Para este evento foram convidados os Prefeitos e Vereadores dos oito municípios da Bacia,
Deputados Estaduais e Federais, Secretários Municipais e de Estado, Membros das
Comunidades Acadêmicas das universidades UNESP, UNICAMP e USP, SEBRAE, Associações e Entidades de Classe e Profissionais, ONGs, Clubes de Serviço, Empresas
diversas com sede e desenvolvimento de atividades na região.

Outras informações sobre o Projeto Geopark podem ser obtidas por meio do e-mailgeoparkcorumbatai@gmail.com, pelo telefone (19) 99741-6195 ou pelo número de whatsapp (19) 9 9287-9849.

Segue abaixo a programação completa do evento.

9h – Abertura

9h15 às 10h30.

Mesa 1.  Ações e Desafios dos Munícipios para a implantação do Geoparque

Os oito munícipios: Analândia, Charqueada, Corumbataí,
Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes, apresentarão as
ações em curso e os desafios para a criação de um Geopark UNESCO neste
território.

10h30 Palestra do Prof. Ms. Eduardo Guimarães, da
Universidade Regional do Cariri (URCA) – Coordenador de Desenvolvimento
Territorial e Geoturismo do Araripe Geopark – único Geopark UNESCO do Brasil.

Debates

12h30 Intervalo para almoço

14h as 15h30

Mesa 2. Por um
Geopark na Bacia do rio Corumbataí

O Prof. Dr. Alexandre Perinotto – Diretor do Instituto de
Geociências e Ciências Exatas, da UNESP – Rio Claro, falará do Projeto do
Parque Geológico Assistência em Rio Claro, possível futura sede do Geoparque; o
pós-graduando, Geólogo André Kolya, da UNESP Rio Claro, compartilhará os estudos
sobre o mapeamento de novos geossítios – que são pontos de interesse
internacionais, nacionais, regionais e locais – no âmbito da Bacia do
Corumbataí. O Secretário Executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, e a
Promotora de Justiça do GAEMA – Piracicaba, Dra. Alexandra Facciolli comentarão
sobre a importância deste modelo de ordenamento territorial para a
sustentabilidade regional.

15h30 – “Roda de Conversa” (Workshop)
com os representantes dos oito municípios, comandada pela equipe do Projeto Geoparque
Corumbataí (UNICAMP/UNESP) e Prof. Eduardo Guimarães, do Araripe Geopark, com o
propósito de compartilhar experiências e apresentar soluções para os desafios
trazidos pelos munícipios visando à criação de um Geopark UNESCO.

Geoparks

Um Geoparque ou Geopark são áreas geográficas onde sítios e
paisagens de relevância geológica são administrados com base em um conceito de
proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Dessa forma, é estimulado na
população a criação de atividades econômicas suportadas na geodiversidade da
região, quer seja de caráter turístico, histórico, cultural, arqueológico,
arquitetônico, etnográfico, gastronômico e de educação ambiental.

Os Geoparques são responsáveis por estimular e fornecer às comunidades locais a oportunidade de desenvolver parcerias, com o objetivo de conservar processos e características da evolução geológica da área. Também são abordados temas históricos relacionados à beleza geológica marcante, de forma a promover o desenvolvimento turístico e empreendedor na região. As regiões que contemplam um Geopark desenvolvem seus “Geoprodutos”, ou seja, produtos culturais que são produzidos em um território de Geoparques, que podem ser da área de artesanato ou culinária e até de festas populares, como forma de gerar emprego e renda para a comunidade. Além disso, estes produtos representam uma forma de valorizar a cultura da região e conservar o patrimônio geológico local.

Nathalie
Gallo – Jornalista
MTB 0082608/SP

(19)
9 9741-6195

(19)
9 9287-9849 (WhatsAPP)

ngallo.mestranda@gmail.com

https://geoparkcorumbatai.com.br/-

II Simpósio do Geoparque Corumbataí recebe pré-lançamento de livro sobre conchas fósseis de Corumbataí

A cidade de Limeira recebe o pré-lançamento do primeiro livro infantojuvenil sobre conchas fósseis encontradas em Corumbataí, município pertencente à região turística da Serra de Itaqueri e também localizado no território do Geoparque Corumbataí. A obra é intitulada “As aventuras da Peixinha Tatá: Procurando as conchas fósseis de Corumbataí”, de autoria de Aline Camilla, 37, e Sílvio Mattos, 62, com ilustrações de Sérgio Esteves e consultoria geológica de André Kolya e Mariselma Ferreira Zaine.

O pré-lançamento do livro indicado para crianças de 7 a 12 anos, ocorre na sexta-feira, 30 de agosto, das 9h às 17h, durante o “II Simpósio dos Municípios da Bacia do Rio Corumbataí para criação de Geoparque”, no Auditório UL12 da Faculdade de Ciências Aplicadas (Unicamp de Limeira), localizada à Rua Pedro Zaccaria, nº 1300, no Jardim Santa Luiza. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas por meio do link https://forms.gle/FN6VFgS2x2uKpyZR9.

 

 

De acordo com a bióloga e paleontóloga Mariselma, as conchas fósseis pertencem à “classe bivalves do filo moluscos”, ou seja, esses animais possuem o corpo protegido por conchas que têm duas valvas, como as conchas atuais, e sua ocorrência no local comprova que ali era um ambiente marinho raso há cerca de 250 milhões de anos, no Período Permiano. “Essas conchas são preservadas, predominantemente, por silicificação, ou seja, o material originalmente de carbonato de cálcio foi substituído por sílica. Outro processo de fossilização é na forma de moldes da concha”, explica. 

Segundo a escritora do livro, Aline Camilla, que é graduada em Matemática, especialista em Docência do Ensino Superior e atuante na área de Marketing Digital, ela e o namorado, Sílvio Mattos, empresário e especialista em segurança patrimonial, já vinham realizando várias ações com o objetivo de fomentar o turismo em Corumbataí (SP), até que conheceram, na 8ª edição da Caravana Geopark Corumbataí, em Piracicaba, em novembro de 2018, durante apresentações do Grupo de Trabalho (GT) do Projeto Geopark Corumbataí, formado por pesquisadores da UNICAMP de Limeira (FCA) e UNESP Rio Claro, uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no território da Bacia do Rio Corumbataí. 

“Na história, o Sr. Mattos é um paleontólogo que vai a Corumbataí em busca das conchas fósseis, enquanto que sua peixinha, Tatá, vai ao município para encontrar sua família, porque sua única lembrança é que seus tataravós inspiraram o criador da bandeira de Corumbataí”, conta a escritora.

Ainda segundo a autora, o geólogo André Kolya deu todo o suporte para a construção do enredo. “O André nos orientou sobre o caminho a ser percorrido na trilha traçada pela Tatá na história, e também se tornou um personagem do livro. Assim, abordamos a relação com o ciclismo, outro projeto nosso, pois apresentamos a ideia de usar bicicletas para poder fazer a busca pelas conchinhas, em uma trilha que começa na mata da Unesp, passa pela estrada Boiadeira, que é bem conhecida aqui”, resume Aline, que também é presidente do Conselho Municipal de Turismo de Corumbataí (Comtur) desde outubro de 2017.

A ideia do exemplar surgiu após a elaboração do projeto “Turismo na Escola”, por meio do qual professores da Rede Municipal e Estadual de Corumbataí foram capacitados pela Prof.ª Luciana Cordeiro de Souza, da Faculdade de Ciências Aplicadas (Unicamp de Limeira), também autora da coleção de livros infantis “Clara: uma gotinha d’água” apresentadas a todos, e que também inspirou a elaboração deste livro, a Profª. Dra. Mariselma e o Mestre André Kolya, juntamente com o Luiz Sertório Teixeira, Coordenador da APA Corumbataí, para que pudessem trabalhar sobre a parte turística do Geoparque.

“Em meio a isso, a gente ficou pensando alguma forma de fazer este trabalho dos professores se tornar um pouco mais interessante e lúdico. Em uma das visitas que fiz ao produtor de vinhos e licores artesanais, Geraldo Canhoni, em Corumbataí, que também se tornou um personagem do livro, fiquei sabendo que aqui no município tinha conchas fósseis, conchas petrificadas. Sendo assim, conversando com o geólogo e pós-graduado da Unesp de Rio Claro, André Kolya, e a bióloga Mariselma Ferreira Zaine, eles me passaram várias informações. Numa conversa com um amigo, Sérgio Esteves, que se tornou o ilustrador do livro, enxergamos a possibilidade de criar um produto sobre as conchas. A partir deste momento foram surgindo ideias nas quais estamos trabalhando, como produção artesanal de pães e doces, artesanato e outros materiais relacionados às conchas, até que surgiu a ideia de escrevermos um livro sobre o tema, porque não é comum falar de geologia para as crianças, e ainda mais da maneira como colocamos no livro”, lembra Aline Camilla. 

Sílvio Mattos, também escritor do livro e membro do Comtur de Corumbataí desde maio de 2018, tem trabalhado em prol do desenvolvimento do turismo no município, juntamente com Aline. “Apesar de ser nascido em Campinas, minha família é de Corumbataí e eu moro aqui há mais de 30 anos. A partir do momento em que tivemos contato com o Grupo de Trabalho do Projeto Geopark Corumbataí descobrimos a importância geológica que possuem estas conchas existentes em Corumbataí. Apesar de elas serem encontradas em diversos lugares aqui no município, muitas pessoas não conhecem a importância delas, o que torna a história do livro ainda mais relevante para ser contada”, diz.

 

Os autores do livro “As aventuras da Peixinha Tatá: Procurando as conchas fósseis de Corumbataí”, Aline Camilla e Sílvio Mattos

 

 

Para Aline Camilla, o processo de escrita não foi complicado, apesar de ela e Sílvio Mattos não serem geólogos. “Depois que a gente definiu qual ia ser o trajeto e os assuntos sobre os quais íamos discutir, fizemos um esqueleto para ter um norte. Fomos até os locais para podermos falar com propriedade sobre o que tinha ali. As informações geológicas que não conseguíamos entender, perguntávamos para o André Kolya. A escrita do livro em si foi feita em dois dias, no começo de junho. Em seguida, foram realizadas algumas adaptações depois da correção”, expõe.

O livro “As aventuras da Peixinha Tatá: Procurando as conchas fósseis de Corumbataí” tem a correção e revisão da Profª. Dra. Mariselma Zaine e do geólogo André Kolya. “Com as exceções da peixinha que fala com os humanos e os humanos que falam com a ‘peixa’, como o Mattos ser paleontólogo, todo o restante da história é real. Estamos bem integrados, tentando ajudar da melhor maneira possível para que o objetivo do Geoparque Corumbataí realmente venha se concretizar e para que se torne um território reconhecido pela Unesco”, finaliza Aline. 

II Simpósio sobre Geopark Corumbataí acontece neste mês de Agosto; confira a programação e inscreva-se!

O “II Simpósio dos Municípios da Bacia do Rio Corumbataí para criação de Geoparque” acontece na sexta-feira, 30 de agosto, das 9h às 17h, no Auditório UL12 da Faculdade de Ciências Aplicadas (Unicamp de Limeira), localizada à Rua Pedro Zaccaria, nº 1300, no Jardim Santa Luiza. A entrada é gratuita e aberta ao público. Aos inscritos que comparecerem será fornecido Certificado.

O Projeto Geopark Corumbataí é uma iniciativa que visa implementar um Geoparque no território da Bacia do Rio Corumbataí, do qual fazem parte os municípios de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes. Após sua implantação, a próxima etapa é buscar a certificação Geopark da Unesco. “Um Geoparque só existe se naquele território tiver pessoas com cultura e identidade. Para a implementação do Geoparque não é preciso criar novas leis. As leis que já existem continuam a vigorar normalmente”, explica a professora de Direito da Unicamp, Luciana Cordeiro de Souza Fernandes.

Este segundo simpósio tem o compromisso de dar continuidade às atividades realizadas junto aos oito municípios da Bacia do Corumbataí para a implementação do Geopark UNESCO neste território da Bacia. A programação pode ser encontrada no site https://geoparkcorumbatai.com.br/ ou na página do evento no Facebook. As inscrições podem ser feitas por meio do link: https://forms.gle/FN6VFgS2x2uKpyZR9.

Entre os palestrantes, haverá a presença do representante do Araripe Geopark UNESCO, único Geopark brasileiro já certificado pela UNESCO, localizado no estado do Ceará, sendo que atualmente há 147 Geoparks no mundo, distribuídos em 41 países.

O “II Simpósio dos Municípios da Bacia do Rio Corumbataí para criação de Geoparque” é promovido pela Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA (Unicamp de Limeira) e Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE, Campus de Rio Claro da Universidade Estadual Paulista – UNESP e tem o apoio do Programa de Pós Graduação em Ensino e História das Ciências da Terra (PEHCT), do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, com o Grupo de Pesquisa CNPQ Aquageo Ambiente Legal, e Consórcio PCJ.

Para este evento foram convidados os Prefeitos e Vereadores dos oito municípios da Bacia, Deputados Estaduais e Federais, Secretários Municipais e de Estado, Membros das Comunidades Acadêmicas das universidades UNESP, UNICAMP e USP, Associações e Entidades de Classe e Profissionais, ONGs, Clubes de Serviço, Empresas diversas com sede e desenvolvimento de atividades na região.

Outras informações sobre o Projeto Geopark podem ser obtidas por meio do e-mail: geoparkcorumbatai@gmail.com ou pelo número de whatsapp (19) 9 9287-9849.

Acompanhe abaixo a programação completa do evento:

NathalieGallo – Jornalista
MTB 0082608/SP

(19) 9 9741-6195

(19) 9 9287-9849 (WhatsAPP)

ngallo.mestranda@gmail.com

https://geoparkcorumbatai.com.br/

Inventário do Geoparque Corumbataí é publicado pela Unesp

Inventário do Geoparque Corumbataí é publicado pela Unesp
Cavidade natural mapeada no âmbito do projeto. Foto: Kolya AA, 2019.

Nesta terça, 11 de junho, o Repositório Institucional da Unesp publicou os resultados do 1º inventário do Projeto Geoparque Corumbataí. Fruto de uma pesquisa de mestrado, o estudo fez um levantamento e análise dos locais de interesse geológico na Bacia do Rio Corumbataí.

A publicação é fruto de um estudo de 2 anos, que contou com mais de 500 horas de atividades de campo e cerca de 1.000 trabalhos consultados. O projeto resultou na criação de um sistema de banco de dados com 170 locais cadastrados.

Mapa dos locais de interesse geológico cadastrados no Projeto Geopark Corumbataí. Fonte: Kolya, 2019.

Além de identificar os pontos de interesse, o projeto publicado realizou a quantificação do valor científico e dos potenciais de uso educativo e turístico dos locais. Neste sentido, foram identificados diversos pontos de relevância internacional, que podem projetar a região ao cenário internacional.

Um exemplo são os Mesossaurídeos, fósseis que ajudaram a comprovar uma das mais importantes teorias das Ciências da Terra: a Deriva Continental. Estes fósseis são encontrados em diversos locais do Geoparque Corumbataí e, desde o século IX, são estudados por pesquisadores de diversos países.

Além do levantamento, o estudo publicado apresenta alguns materiais de valorização da Geodiversidade. Esses materiais incluem guias de campo, vídeos educativos e painéis interpretativos feitos para apoiar ações educativas.

Para acessar o trabalho, faça o download na página do repositório clicando aqui.

Para citar o trabalho, utilize: KOLYA, A. de A. Inventário, quantificação e valorização do geopatrimônio na Bacia do Rio Corumbataí (SP): subsídios ao Projeto Geoparque Corumbataí. 2019. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, 2019.

Unesp, Unicamp e USP se unem no 1º Encontro Paulista de Estudantes de Geologia

Unesp, Unicamp e USP se unem no 1º Encontro Paulista de Estudantes de Geologia
Participantes do Pangea Paulista em atividade de campo. Foto: Zaine 2019.

Este sábado (25/5) foi um dia repleto de atividades na Unesp de Rio Claro. A Universidade rioclarense sediou o 1º Encontro Paulista de Estudantes de Geologia.

Uma iniciativa do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE), o evento teve o objetivo de integrar os estudantes dos cursos de Geologia do Estado de São Paulo.

Professores responsáveis pela atividade . Foto: Zaine 2019.

O encontro reuniu cerca de 100 estudantes, que desenvolveram diversas atividades dentro da Universidade e um roteiro de campo. O evento também reuniu o Prof. Dr. Paulo César Boggiane, coordenador do curso de geologia da USP e Prof. Dr. Vinícius Teippo Meira, da Unicamp. Da Unesp participaram o Prof. Dr. José Alexandre Perinotto, diretor do IGCE, Prof. Dr. Fábio Vieira Reis, presidente da Febrageo, Prof. Dr. José Eduardo Zaine e Profa. Dra. Rosemarie Rohn Davies do Departamento de Geologia.

O evento iniciou com uma palestra sobre a geodiversidade da região, no lotado auditório do IGCE. Após um lanche, os participantes visitaram os museus de geociências da Unesp. Em seguida, o grupo embarcou em 3 ônibus para uma visita de campo à frente de lavra da Partecal Calcários no distrito de Assistência.

Auditório lotado com os participantes do Pangea Paulista. Foto: Zaine 2019.

A atividade foi um sucesso e contou com o interesse e a animação dos participantes. O encontro deve se tornar recorrente, com as próximas edições nas outras universidades paulistas. O evento já foi apelidado pelos participantes de Pangea Paulista, em referência ao paleosupercontinente que agregava diversas massas continentais.