Equipe do Geopark Corumbataí participa de Congresso em São Paulo

Equipe do Geopark Corumbataí participa de Congresso em São Paulo
Participação no evento envolveu um curso sobre criação de Geoparques, apresentações de trabalhos e fortalecimento dos laços com pesquisadores e instituições do Brasil e outros países.

Na semana de 14 a 17 de maio, equipe do Projeto Geopark Corumbataí esteve na cidade de São Paulo para participar do I ProGEO (Congesso Brasileiro de Profissionais das Geociências).

O evento ocorreu nas instalações do moderno Centro de Difusão Internacional da Universidade de São Paulo. Participaram da semana estudantes e profissionais em Geociências do Brasil e outros países.

Materiais do kit do Congresso Brasileiro de Profissionais das Geociências
Materiais do kit do Congresso Brasileiro de Profissionais das Geociências. Foto: Kolya AA 2019.
O Projeto Geopark Corumbataí foi representado por 3 membros da equipe. Estiveram presentes a Profa. Mariselma Zaine, Prof. José Eduardo Zaine e o geólogo pesquisador André Kolya.

Os participantes tiveram oportunidades de aprendizagem e trocas de experiência. Vários representantes de Projetos de Geoparques pelo Brasil estiveram presentes, possibilitando a integração e colaboração entre eles.

Registro de alguns dos participantes do Congresso, provenientes da Universidade Estadual Paulista, uma das universidades coordenadoras do Projeto Geopark Corumbataí. Foto: Colaborador 2019.

Um dos destaques do evento foi o curso Geoparques: critérios para criação e exemplos no Brasil, ministrado pelo Prof. Marcos Nascimento. Professor da UFRN e coordenador do Projeto Geoparque Seridó, o professor Marcos é um grande parceiro do Projeto Geopark Corumbataí.

Prof. Marcos Nascimento cita o Projeto Geopark Corumbataí durante o curso de Geoparques, que contou com participantes de outras regiões do Brasil e do Chile. Foto: Kolya AA 2019.

Durante a semana, o pesquisador André Kolya também teve a oportunidade de apresentar uma parte do trabalho realizado no Geopark Corumbataí. O trabalho intitulado Tecnologias aplicadas à Geoconservação: Banco de dados para a inventariação e quantificação do Geopatrimônio despertou grande interesse do público espectador. Além disso, o trabalho apresentado gerou diversas oportunidades de parcerias com outros Projetos.

Geólogo pesquisador André Kolya apresenta trabalho sobre a ferramenta de banco de dados desenvolvida para o levantamento dos sítios de interesse geológico do Projeto Geopark Corumbataí. Foto: Natália Eschiletti 2019.

A participação no ProGEO foi muito proveitosa para o desenvolvimento do Geopark Corumbataí. A equipe agradece toda a comissão organizadora do evento. Graças às discussões e contatos realizados durante a semana, serão desenvolvidas diversas novas atividades no Projeto.

Equipe do Geopark Corumbataí realiza visita técnica a geossítios

Grupo passa por trecho de alto risco em trilha para visita à geossítio no município de Ipeúna. Foto: Kolya AA 2019.
Grupo passa por trecho de alto risco em trilha para visita à geossítio no município de Ipeúna. Foto: Kolya AA 2019.

Visita técnica permitiu uma melhor compreensão do panorama da Geodiversidade da região, bem como o alinhamento de estratégias do Projeto Geopark Corumbataí.

Neste final de semana, 10 de maio, uma equipe de 10 pesquisadores do Projeto Geopark Corumbataí percorreu trecho da Serra de Itaqueri para uma visita técnica a geossítios.

O grupo reuniu discentes e docentes das universidades Unesp Rio Claro e Unicamp Limeira. Para alguns do grupo, foi o primeiro contato com alguns elementos do geopatrimônio, como cavidades naturais.

A Cachoeira da Saltão, em Itirapina, foi um dos pontos visitados pela equipe. O paredão rochoso no qual a cachoeira se desenvolve, é composto por rochas formadas por lava solidificada há mais de 100 milhões de anos. Foto: Kolya AA 2019.
A Cachoeira da Saltão, em Itirapina, foi um dos pontos visitados pela equipe. O paredão rochoso no qual a cachoeira se desenvolve, é composto por rochas formadas por lava solidificada há mais de 100 milhões de anos. Foto: Kolya AA 2019.

O objetivo da atividade foi apresentar o panorama da Geodiversidade da região a toda a equipe. Além disso, aproveitou-se a oportunidade para alinhar as diversas estratégias de Geoconservação adotadas no âmbito do Projeto.

Os geossítios visitados estão localizados nos municípios de Ipeúna e Itirapina. O grupo conheceu mirantes, cavidades naturais, cachoeiras e outros patrimônios culturais ligados à geodiversidade. Um dos destaques da visita foi conhecer a formação rochosa que serve como reservatório da água do Sistema Aquífero Guarani.

Pesquisadores observam afloramento de rochas areníticas da Formação Botucatu, onde os poros existentes no arenito servem como reservatório para a água do Sistema Aquífero Guarani, que abastece diversas cidades no estado de São Paulo. Foto: Kolya AA 2019.
Pesquisadores observam afloramento de rochas areniticas da Formação Botucatu, onde os poros existentes no arenito servem como reservatório para a água do Sistema Aquífero Guarani, que abastece diversas cidades no estado de São Paulo. Foto: Kolya AA 2019.

A partir da visita, todo o grupo pode compreender melhor a relevância do geopatrimônio da região da Bacia do Corumbataí. Dessa forma, foi concluído que o território do Projeto Geopark é representativo da Geodiversidade do contexto regional.

Para mais fotos do Projeto Geopark Corumbataí, acesse nosso Instagram: @geopark_corumbatai

Unesp realiza aula de campo na Serra do Itaqueri

Foto: Kolya AA 2019.

Graças ao potencial educativo da Serra do Itaqueri, o local foi escolhido para receber uma aula de campo dos alunos de geologia da Unesp Rio Claro

Nesta quarta (08/05), cerca de 35 alunos da Unesp Rio Claro acordaram bem cedo para mais uma aula de campo. O destino da turma foi a Serra de Itaqueri, localizada entre os municípios de Ipeúna e Itirapina.

Informações da aula de Campo realizada. Organização: Kolya AA 2019.

O grupo percorreu um trajeto de 7,5 km incluindo subidas que somaram mais de 400 m! Durante o percurso, os estudantes encontraram exposições de rochas de 4 diferentes tipos. Entre as rochas identificadas, algumas foram formadas há mais de 200 milhões de anos e outras, mais recentes, há pouco mais de 50 milhões de anos.


Alunos fazem anotações na caderneta de campo e nos mapas. Foto: Kolya AA 2019.

A programação faz parte da disciplina Fotogeologia, do curso de Geologia da Universidade. O responsável pela disciplina é o Prof. Dr. José Eduardo Zaine, acompanhado pelo monitor geólogo Juan Navarro.

A atividade teve como objetivo, apresentar aos alunos noções introdutórias ao mapeamento de bacias geológicas sedimentares. Além disso, os estudantes puderam ter noções da história geológica de parte do estado de São Paulo.

Paisagem da trilha percorrida durante a aula de campo. Foto: Kolya AA 2019.
Paisagem da trilha percorrida durante a aula de campo. Foto: Kolya AA 2019.

A aula de campo recebeu apoio da Prefeitura Municipal de Ipeúna, da Cachoeira São José/Bar do Valentim e do Projeto Geopark Corumbataí, que disponibilizou um membro da equipe para acompanhar o percurso.

Fechamento da atividade no Bar do Valentim. Foto: Kolya AA 2019.

Estudantes de Biologia e Geografia do IF-SP visitam o Geopark Corumbataí

Foram visitados sítios geológicos que contam a história de 275 Milhões de anos da Terra, incluindo fósseis, cavidades naturais e relevos de tirar o fôlego.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.
Água cai sobre afloramento de arenito com estratificação cruzada, da Formação Botucatu, na região das Cuestas da Serra de Itaqueri. Foto: André Kolya.

Neste sábado, 07 de abril, um grupo do Instituto Federal (SP) chegou ao Geopark Corumbataí para uma visita de 2 dias. O grupo de 46 pessoas foi formado por estudantes de geografia, biologia, integrantes do GESMAR, EGRIC, Geopark Corumbataí e da Profa. Fabiana Souza Ferreira.

A professora escolheu visitar a região graças à diversidade de elementos geológicos presentes na Bacia do Corumbataí. Durante a excursão, o grupo visitou sítios geológicos nos municípios de Rio Claro, Ipeúna e Analândia.

Em Rio Claro foram visitadas rochas das Formações Irati e Corumbataí em pedreira da empresa Partecal. No local, o grupo encontrou fragmentos fósseis de répteis de cerca de 175 Milhões de anos!

Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.
Pedreira de calcário e argila da Partecal, onde o grupo encontrou e conheceu a relevância de fragmentos fósseis dos répteis Mesossaurídeos. Foto: André Kolya.

Em seguida, a turma subiu, a pé, a Serra de Itaqueri! Durante o percurso puderam observar belas paisagens e afloramentos das Formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral. Na região das cuestas, alcançaram a zona de ocorrência de cavidades naturais.

Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.
Registro do momento único que é vivenciar a ambiente subterrâneo de uma cavidade natural. Foto: André Kolya.

No segundo dia de campo, será visitada a Toca do Índio, onde foram registradas diversas pinturas rupestres de grande relevância para a Arqueologia paulista.

Além do conteúdo geológico, a excursão também preparou o grupo de estudantes para os desafios do trabalho de campo.

Durante o campo, o grupo enfrentou desafios como trilhas íngremes, cavidades estreitas e muita chuva! Apesar disso, as dificuldades foram enfrentadas por toda a turma, com um grande exemplo de superação. Para tanto, foi fundamental a união, seja com uma mão amiga ou uma palavra de incentivo na hora de enfrentar os obstáculos.

A equipe do Projeto Geopark Corumbataí agradece a presença da turma do IF-SP! É sempre muito bom contar com a presença de uma turma animada e ansiosa por conhecer a nossa Geodiversidade.

Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.
Foto bônus: Tem coisa mais adorável que esses lindos morceguinhos? Foto: André Kolya.

Estudantes visitam sítios geológicos em Rio Claro

Estudando os problemas e soluções ambientais existentes no município, a turma pode aprender mais sobre planejamento do uso e ocupação do solo.
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha
Estudantes caminham em direção a afloramento de depósitos quaternários no Córrego Cachoeirinha. Foto: André Kolya.

Nesta segunda-feira, 1 de abril, turma da disciplina Geologia Ambiental da Unesp Rio Claro realizou uma aula de campo no município. Na excursão foram abordados temas como processos naturais, dinâmica superficial, geologia urbana, entre outros.

Durante a visita, o grupo visitou diversos afloramentos das Formações Rio Claro e Corumbataí. Também foram observados depósitos quaternários como aluviões, coluviões e cones de dejeição.

Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.
Afloramento às margens do Córrego Cachoeirinha, onde os estudantes puderam observar afloramentos da Formação Corumbataí, terraços quaternários do Rio Corumbataí e depósitos quaternários de um cone de dejeição. Foto: André Kolya.

Um elemento de destaque abordado na aula de campo foi a erosão. A turma de geologia pode observar desde pequenos sulcos, passando por ravinas, até uma enorme voçoroca, em regeneração.

Os discentes visitaram cursos d’água de duas grandes sub-bacias do município: Médio Corumbataí e Ribeirão Claro. Além disso, puderam conhecer 3 exemplos de lagoas e a relação com a urbanização.

Lagoa "Seca" do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.
Lagoa “Seca” do Cacareco, mais um ponto visitado pelo grupo. Foto: André Kolya.

A excursão foi organizada pelo Prof. Dr. José Eduardo Zaine, docente do curso de geologia e membro da equipe do Projeto Geopark Corumbataí.

Para ver mais fotos do campo, visite nosso Instagram:
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