Objetivo da visita foi conhecer sítios de interesse geológico para planejar um excursão geoeducativa com alunos do Ensino Médio da rede pública
Equipe de Vinhedo visita o Museu de Rochas e Minerais, localizado na Unesp Rio Claro. Foto: André Kolya.
Nesta quinta (28/03), uma equipe de Vinhedo veio até o Geopark Corumbataí para uma visita aos atrativos locais. A equipe visitante contou com um diretor de escola, um professor de geografia e 3 servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.
Além dos pontos visitados, os visitantes também foram informados de outros pontos do Projeto. O grupo também recebeu o mapa ilustrado Geopark e teve contato com outros materiais interpretativos. De acordo com os visitantes, a excursão foi muito produtiva. A partir dos resultados, a próxima etapa será o planejamento do roteiro com os alunos do município de Vinhedo.
Prof. Dr. Zaine mostra aos visitantes de Vinhedo fósseis encontrados na região do Geopark em exposição montada pelo Museu de Paleontologia e Estratigrafia. Foto: André Kolya.
Defesa de mestrado da Unesp Rio Claro apresenta o resultado do levantamento de 170 sítios de interesse geológico na região do Projeto Geopark Corumbataí
Entre os resultados do projeto, diversos mapas apresentando e classificando o geopatrimônio do Geopark Corumbataí. Mapa: André Kolya.
Resultados abrangem 9 municípios e podem beneficiar diversas iniciativas de desenvolvimento socioeconômico sustentável
A apresentação será a finalização de uma pesquisa de 3 anos sobre a geodiversidade e geopatrimônio da Bacia do Corumbataí. Os sítios levantados pertencem aos municípios de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes.
Projeto evonveu trabalhos de campo para o levantamento de sítios naturais, bem como atividades geoturísticas e geoeducativas para aplicar e avaliar os métodos propostos. Foto: Fabíula Arantes.
Os resultados devem subsidiar futuras estratégias de Geoconservação no âmbito do Projeto Geopark Corumbataí. Além disso outras estratégias de desenvolvimento regional, como a RT Serra do Itaqueri, devem se beneficiar do projeto.
A pesquisa também envolveu a organização e participação em eventos para divulgação do projeto, coleta de dados e apresentação de resultados preliminares. Foto: André Kolya.
Avaliação do projeto será feita por especialistas da área de grande renome no Brasil
A defesa será aberta ao público e acontecerá no dia 11/04, às 14h00 no Anfiteatro “Prof. Dr. Vicente J. Fulfaro”, localizado no prédio do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, da Unesp Rio Claro. A Unesp fica na Avenida 24A, nº 1515, Bairro Bela Vista. Veja o mapa aqui.
Vídeo educativo sobre os paleoambientes cujo registro é encontrado nas rochas do Projeto Geopark Corumbataí
O evento contou com diversas palestras, workshops, conferências, apresentações de trabalhos, mesas-redondas, painéis, excursões e eventos culturais.
Dr. Flávio Henrique Rodrigues expõe suas considerações durante o Encontro Internacional Geopark Araripe. Foto: Unesco.
O Geopark Corumbataí foi representado pela Profa. Dra. Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, da Unicamp Limeira e o Dr. Flávio Henrique Rodrigues, da Unesp Rio Claro.
Evento contou com a participação diversos membros da Unesco, Rede Latinoamericana e Caribenha de Geoparques e Sociedade Brasileira de Geologia.
Massimiliano Lombardo, do Escritório Unesco Brasil e Profa. Dra. Luciana Cordeiro Souza Fernandes do Projeto Geopark Corumbataí. Foto: Luciana Souza Fernandes.
Durante a visita, os geocientistas estudaram locais para a realização de atividades educativas à céu aberto
Equipe do Projeto Geopark Corumbataí posa para foto em frente aos morros testemuho Cantagalo (1º plano), Bizigueli (2º plano) e Guarita (à direita). Foto: André Kolya.
Nesta terça, (20 mar.), equipe do Projeto Geopark Corumbataí esteve em Ipeúna e Itirapina para uma excursão de reconhecimento. Os pesquisadores percorreram duas importantes trilhas que cortam a Serra de Itaqueri.
Participaram da atividade 8 pessoas, incluindo professores, pós-graduandos e graduandos da Unesp e da Unicamp. A atividade também contou com fundamental apoio da Prefeitura Municipal de Ipeúna, que providenciou o translado da equipe.
Como resultado, o grupo percorreu um trajeto de 13 quilômetros e desnível de 372 metros. Foram identificados afloramentos de rochas de 4 diferentes unidades geológicas. Entre as rochas identificadas, algumas foram formadas há mais de 200 milhões de anos e outras, mais recentes, há pouco mais de 50 milhões de anos.
Diferentes rochas e formas do relevo fazem parte do trajeto percorrido pela equipe. Cada uma dessas características revela uma parte da história geológica do Geopark Corumbataí. Foto: André Kolya.
Estudos indicam que, nas diferentes idades em que as rochas foram formadas, o paleoambiente da região era completamente diferente do atual. Foram observados indícios da existência de desertos e até imensos derrames de lava no passado geológico.
A expedição abriu caminho para a realização de novas pesquisas e atividades geoeducativas nos geossítios da Serra de Itaqueri
Com os resultados obtidos, o Prof. Dr. José Eduardo Zaine, está criando uma atividade didática de treinamento para mapeamento geológico a partir de fotos aéreas. A expectativa é que, no mês de maio, o professor aplique a atividade com uma turma de cerca de 35 estudantes de geologia da Unesp Rio Claro.
As trilhas íngremes e escorregadias são parte do desafio enfrentado pela equipe durante a caminhada de 13 quilômetros. Foto: André Kolya.
A 8ª reunião da Caravana Geoparque Corumbataí ocorreu no município de
Piracicaba e foi realizada em 27 de novembro de 2018, às 19h, no Anfiteatro da
Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, localizado à Rua Saldanha
Marinho, nº 333, no Centro de Piracicaba.
Na ocasião, estiveram presentes várias autoridades, entre elas, o Prefeito
de Piracicaba, Barjas Negri, o secretário de Defesa do Meio Ambiente da
Prefeitura de Piracicaba, José Otávio Mentem, membros do Grupo de Trabalho (GT)
do Projeto Geopark Corumbataí, e estudantes de graduação e pós-graduação das
universidades Unesp e Unicamp.
Como nas outras edições, ocorreram as exposições dos integrantes do GT.
Entre as explanações, a apresentada pelo professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Paulista (UNESP) de Rio Claro, José Eduardo Zaine, intitulada ‘Patrimônio Geológico: Potencial e base para criação do Geoparque Corumbataí, SP’. Nela o geólogo e professor Zaine comentou, inicialmente, sobre o salvamento de uma coquina (um tipo de concha fóssil), realizado na porção norte da cidade de Rio Claro, entre o Distrito Industrial e o bairro Santa Clara II, realizado sob o acompanhamento de profissionais da área de Geologia, em abril de 2018. Trata-se de uma grande descoberta na Bacia do Rio Corumbataí, em Rio Claro, região que também faz parte do Projeto Geopark Corumbataí, como pode ser lido com mais detalhes por meio do endereço: https://geoparkcorumbatai.com.br/2018/06/.
Confira abaixo o vídeo com as explicações do geólogo José Eduardo Zaine sobre a região da Bacia do Corumbataí, sob o ponto de vista geológico e arqueológico na última edição desta Caravana do Projeto Geopark Corumbataí.
A outra palestra desta última edição da Caravana foi feita pela professora de Direito da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, chamada ‘Geoparque: instrumento para promoção do desenvolvimento socioeconômico regional’, como pode ser conferido na filmagem a seguir.
A noite foi marcada por muitas perguntas, dúvidas, questionamentos e
argumentos.
O secretário de Defesa do Meio Ambiente da Prefeitura de Piracicaba, José
Otávio Mentem, enxergou a proposta de um Geoparque na Bacia do Corumbataí como
um grande projeto generalista, em vista de terem sido apontados na oportunidade
diversificados aspectos sociais, ambientais e turísticos.
Um diferencial nesta última fase da Caravana foi a escolha por parte do GT
de gravar as exposições dos representantes da equipe, o que evidencia um
registro do evento, e marca o encerramento da primeira etapa de uma Caravana
itinerante nas oito cidades do território, feita pelo Projeto Geoparque
Corumbataí. A Caravana do Projeto Geopark Corumbataí não possui o objetivo de
ser finalizada, pois a refere-se apenas ao início dos trabalhos que ainda serão
desenvolvidos no território da Bacia do Rio Corumbataí, além de ser um
importante meio de comunicação e estratégia de divulgação desta iniciativa.
A próxima etapa se baseia no preenchimento dos formulários de cadastro de
pontos de interesse para o futuro Geoparque Corumbataí, como também a formação
de um Grupo de Trabalho para figurar como interlocutor entre os demais
municípios e a equipe do Projeto Geoparque Corumbataí. Com o final das visitas
em todas as cidades localizadas no território da Bacia do Rio Corumbataí será
finalizado um inventário do patrimônio da Bacia do Corumbataí, e realizado um
evento com todos os municípios, na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp
(FCA), em Limeira.
Confira a seguir a última filmagem do evento, na qual o diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp de Rio Claro, Prof. José Alexandre Perinotto, diz sobre a importância da realização de um inventário com o objetivo de levantar quais são as áreas que possuem potencialidades geológicas, culturais, turísticas, cênicas, arqueológicas, entre outras, que existem na região de Piracicaba. Tal levantamento deve ser feito pela própria comunidade local e/ou regional.
O formulário também pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico: https://geoparkcorumbatai.com.br/publicacoes/formulario-de-cadastro-de-pontos/ e preenchido por moradores, trabalhadores e empreendedores das cidades de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Rio Claro, Santa Gertrudes e Piracicaba.
Nathalie Gallo – Jornalista
MTB – 0082608/SP
(19) 9 9741-6195
E-mails: n209462@dac.unicamp.br / ngallo.mestranda@gmail.com PROJETO GEOPARK CORUMBATAÍ
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – IG
Mestranda em Ensino e História de Ciências da Terra