Apresentação do Banco de Dados dos sítios do Geopark Corumbataí

Convite para apresentação do projeto "Inventariação, Quantificação e Valorização do Geopatrimônio na Bacia do Corumbataí: Subsídios ao Projeto Geopark Corumbataí. Quinta-feira, 11 de abril de 2019, às 14h no Anfiteatro da Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente - Unesp Rio Claro - Av. 24A, 1515. André de Andrade Kolya e Prof. Dr. José Eduardo Zaine
Defesa de mestrado da Unesp Rio Claro apresenta o resultado do levantamento de 170 sítios de interesse geológico na região do Projeto Geopark Corumbataí

Na tarde do dia 11 de abril, quinta-feira, o PPG Geociências e Meio Ambiente da Unesp Rio Claro receberá a defesa de pesquisa de mestrado que apresenta o Banco de Dados do Projeto Geopark Corumbataí.

Convite para apresentação do projeto "Inventariação, Quantificação e Valorização do Geopatrimônio na Bacia do Corumbataí: Subsídios ao Projeto Geopark Corumbataí. Quinta-feira, 11 de abril de 2019, às 14h no Anfiteatro da Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente - Unesp Rio Claro - Av. 24A, 1515. André de Andrade Kolya e Prof. Dr. José Eduardo Zaine
Convite para a apresentação do projeto

O mestrando André de A. Kolya realizou inventário e quantificação dos valores e potencialidades de geossítios e sítios da geodiversidade. Além disso, também serão apresentadas propostas de materiais educativos com finalidade de valorizar o geopatrimônio. O orientação do trabalho foi responsabilidade do Prof. Dr. José Eduardo Zaine, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas.

Entre os resultados do projeto, diversos mapas apresentando e classificando o geopatrimônio do Geopark Corumbataí. Na imagem, mapa dos 170 sítios de interesse geológico inventariados na região do Projeto Geopark Corumbataí.
Entre os resultados do projeto, diversos mapas apresentando e classificando o geopatrimônio do Geopark Corumbataí. Mapa: André Kolya.
Resultados abrangem 9 municípios e podem beneficiar diversas iniciativas de desenvolvimento socioeconômico sustentável

A apresentação será a finalização de uma pesquisa de 3 anos sobre a geodiversidade e geopatrimônio da Bacia do Corumbataí. Os sítios levantados pertencem aos municípios de Analândia, Charqueada, Corumbataí, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Piracicaba, Rio Claro e Santa Gertrudes.

Projeto evonveu trabalhos de campo para o levantamento de sítios naturais, bem como atividades geoturísticas e geoeducativas para aplicar e avaliar os métodos propostos. Na foto, alunos estudam afloramento na região de Piracicaba.
Projeto evonveu trabalhos de campo para o levantamento de sítios naturais, bem como atividades geoturísticas e geoeducativas para aplicar e avaliar os métodos propostos. Foto: Fabíula Arantes.

Os resultados devem subsidiar futuras estratégias de Geoconservação no âmbito do Projeto Geopark Corumbataí. Além disso outras estratégias de desenvolvimento regional, como a RT Serra do Itaqueri, devem se beneficiar do projeto.

A pesquisa também envolveu a organização e participação em eventos para divulgação do projeto, coleta de dados e apresentação de resultados preliminares. Na foto, caravana reunião pública organizada no município de Rio Claro.
A pesquisa também envolveu a organização e participação em eventos para divulgação do projeto, coleta de dados e apresentação de resultados preliminares. Foto: André Kolya.
Avaliação do projeto será feita por especialistas da área de grande renome no Brasil

Para avaliar o projeto, foi convidada a Profa. Dra. Maria da Glória Motta Garcia, da USP, e o Prof. Dr. Gilson Burigo Guimarães, da UEPG. Docentes especialistas em Geoconservação e com importante experiência em inventário e educação.

A defesa será aberta ao público e acontecerá no dia 11/04, às 14h00 no Anfiteatro “Prof. Dr. Vicente J. Fulfaro”, localizado no prédio do Programa de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, da Unesp Rio Claro. A Unesp fica na Avenida 24A, nº 1515, Bairro Bela Vista. Veja o mapa aqui.

Vídeo educativo sobre os paleoambientes cujo registro é encontrado nas rochas do Projeto Geopark Corumbataí

Expedição desbrava geossítios na Serra de Itaqueri

Expedição desbrava geossítios na Serra de Itaqueri

Durante a visita, os geocientistas estudaram locais para a realização de atividades educativas à céu aberto

Equipe do Projeto Geopark Corumbataí posa para foto em frente aos morros testemuho Cantagalo (1º plano), Bizigueli (2º plano) e Guarita (à direita)
Equipe do Projeto Geopark Corumbataí posa para foto em frente aos morros testemuho Cantagalo (1º plano), Bizigueli (2º plano) e Guarita (à direita). Foto: André Kolya.

Nesta terça, (20 mar.), equipe do Projeto Geopark Corumbataí esteve em Ipeúna e Itirapina para uma excursão de reconhecimento. Os pesquisadores percorreram duas importantes trilhas que cortam a Serra de Itaqueri.

Participaram da atividade 8 pessoas, incluindo professores, pós-graduandos e graduandos da Unesp e da Unicamp. A atividade também contou com fundamental apoio da Prefeitura Municipal de Ipeúna, que providenciou o translado da equipe.

Como resultado, o grupo percorreu um trajeto de 13 quilômetros e desnível de 372 metros. Foram identificados afloramentos de rochas de 4 diferentes unidades geológicas. Entre as rochas identificadas, algumas foram formadas há mais de 200 milhões de anos e outras, mais recentes, há pouco mais de 50 milhões de anos.

Diferentes rochas e formas do relevo fazem parte do trajeto percorrido pela equipe. Cada uma dessas características revela uma parte da história geológica do Geopark Corumbataí.
Diferentes rochas e formas do relevo fazem parte do trajeto percorrido pela equipe. Cada uma dessas características revela uma parte da história geológica do Geopark Corumbataí. Foto: André Kolya.

Estudos indicam que, nas diferentes idades em que as rochas foram formadas, o paleoambiente da região era completamente diferente do atual. Foram observados indícios da existência de desertos e até imensos derrames de lava no passado geológico.

A expedição abriu caminho para a realização de novas pesquisas e atividades geoeducativas nos geossítios da Serra de Itaqueri

Com os resultados obtidos, o Prof. Dr. José Eduardo Zaine, está criando uma atividade didática de treinamento para mapeamento geológico a partir de fotos aéreas. A expectativa é que, no mês de maio, o professor aplique a atividade com uma turma de cerca de 35 estudantes de geologia da Unesp Rio Claro.

As trilhas íngremes e escorregadias são parte do desafio enfrentado pela equipe durante a caminhada de 13 quilômetros.
As trilhas íngremes e escorregadias são parte do desafio enfrentado pela equipe durante a caminhada de 13 quilômetros. Foto: André Kolya.

As informações obtidas no campo também serão incluídas no banco de dados de informações de geoconservação do Projeto Geopark Corumbataí. Para ver mais fotos, acesse o Instagram do Geopark Corumbataí: @geopark_corumbatai

Texto: André Kolya

Lançamento da série “Ensino e História de Ciências da Terra” ocorre no dia 14

Entre os livros está o volume 3: “Geoparque Corumbataí”, que apresenta os primeiros passos para tornar a Bacia do Corumbataí um Geoparque de relevância internacional para desenvolvimento local e regional.

O lançamento da coleção de livros da série “Ensino e História de Ciências da Terra” acontece na terça-feira, 14 de agosto, às 14h, na sala IG 220 do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento é aberto ao público e integra o início das aulas do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra, com a disciplina “EH 001 – Seminários”, ministrada pelo Professor Pedro Wagner Gonçalves.

A coleção inédita é formada por quatro livros que refletem as linhas de pesquisa do Programa e foram elaborados por seus professores e alunos, e, além de apresentarem o Programa, podem ser tidos como verdadeiros convites para que os interessados conheçam e participem dos referidos projetos. As obras são: volume 1 – Entrelaçando saberes a partir da Ciência do Sistema Terra: Formação Continuada de Professores por meio de pesquisa colaborativa; o volume 2 – Programa Aquífero Guarani: Unindo água subterrânea e história da Terra à consciência ambiental; o volume 3 – Geoparque Corumbataí: Primeiros passos de um projeto de desenvolvimento regional; e o volume 4 – Educação, Ambiente e Aprendizagem Social: reflexões e possibilidades à geoconservação e sustentabilidade.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Na oportunidade, haverá a palestra “Importância dos eventos científicos na formação acadêmica”, apresentada pelo Prof. Dr. Alexandre Martins Fernandes.

Os livros foram apresentados durante a oitava edição da Conferência Internacional de Educação em Geociências e VIII Simpósio Nacional de Ensino e História de Ciências da Terra, ocorridos entre os dias 22 a 27 de julho, no Centro de Convenções e Instituto de Geociências da Unicamp.

Alexandre Martins Fernandes

Alexandre M. Fernandes é Doutor e Mestre em Ciências pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA USP. Fez pós-doutorado na Faculdade de Engenharia de Bauru da UNESP (2017). É professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra do Instituto de Geociências da UNICAMP e do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento do Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro da UNESP, desde 2017.

Nathalie Gallo – Jornalista

MTB 0082608/SP

Estudantes da UNESP apresentam TCC sobre patrimônio natural do Geopark Corumbataí

Trabalhos apresentados estimulam a proteção e a valorização do patrimônio geológico no Geopark Corumbataí.

Neste mês, 2 alunos do grupo de Geoconservação da UNESP Rio Claro apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Os TCCs foram feitos em geossítios do inventário do Geopark Corumbataí contribuindo para as pesquisas do grupo.

Apresentação da aluna Fernanda Bertuluci
Apresentação da aluna Fernanda Bertuluci

A aluna Fernanda Bertuluci, direcionou seu estudo a 6 geossítios muito visitados por alunos e pesquisadores. Em seu trabalho, ela analisou e determinou o risco de degradação cada local frente à fatores naturais e antrópicos. O resultado do estudo permitiu classificar a vulnerabilidade desse patrimônio geológico para identificar os pontos mais críticos. Estes dados devem ser utilizados para a tomada de decisões na gestão do patrimônio.

A banca avaliadora foi composta pelo orientador Prof. José Eduardo Zaine, a paleontóloga Profa. Rosemarie Rohn Davies e pelo doutorando Flávio Rodrigues. Em seus apontamentos, a Profa. Rosemarie comentou que geoconservação atualmente é uma área das Geociências que permeia as demais. Assim, é importante que a Geoconservação esteja sempre presente de forma integrada nos estudos em Geociências.

O aluno Leonardo Lessi focou sua monografia em um sítio da geodiversidade: o Morro do Cuscuzeiro, em Analândia – SP. O trabalho foi feito de forma interdisciplinar com a área da educação. O produto final foi um painel interpretativo, que deve ser instalado na base do Morro do Cuscuzeiro. O grande número de visitantes que passará pelo painel poderá entender melhor o que é e qual a importância da geodiversidade.

TCC do aluno Leonardo Lessi
TCC do aluno Leonardo Lessi

O graduando foi avaliado pelo orientador Prof. José Eduardo Zaine, a pedóloga Vania Silvia Rosolen e pelo mestrando André de Andrade Kolya. A banca avaliadora pode conferir uma pré-versão do painel em tamanho ampliado e tecer sugestões à respeito.

Os dois estudantes apresentaram seus trabalhos e responderam às questões dos presentes. Ambos foram aprovados graças ao bom trabalho desenvolvido e estão aptos a seguir na vida acadêmica ou profissional atuando na área de Geoconservação.

Aluna da UNESP realiza estudo de campo em geossítios de Ipeúna

Aluna da UNESP realiza estudo de campo em geossítios de Ipeúna

No dia 30 de agosto, uma estudante do curso de geologia da UNESP Rio Claro, realizou trabalho de campo em geossítios que compõe a área de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A aluna foi acompanhada pelo Prof. Dr. José Eduardo Zaine e por um pós-graduando, que estudam estratégias de Geoconservação na Bacia do Corumbataí.

Pesquisadores analisando afloramento de paleodunas eólicas da Formação Pirambóia

O objetivo do campo foi coletar informações a respeito de características geológicas e geotécnicas dos pontos visitados. O resultado do trabalho será importante para a gestão do patrimônio geológico.

O primeiro dos três pontos visitados foi um clássico afloramento de dunas eólicas da Formação Pirambóia, localizado às margens da rodovia Irineu Penteado. Apesar da exuberância da exposição e seu valor educativo, o geossítio situa-se em local de alto risco para visitação, devido ao intenso tráfego de veículos pesados, muitas vezes acima da velocidade.

Dunas eólicas da Formação Pirambóia

O segundo ponto foi um afloramento de rochas da Formação Corumbataí sob o Ribeirão dos Sinos, formando alguns pequenos saltos, originados da intercalação de diferentes camadas da unidade. Essa feição da Geodiversidade, de grande beleza cênica, deu origem ao Parque Ecológico Henriqueta Barbeta. Pela facilidade de acesso e por ser intensamente visitado pelos moradores locais, o local se mostrou ideal para a aplicação de estratégias de valorização do patrimônio geológico junto ao público.

O último ponto visitado foi um segundo afloramento de dunas da Formação Pirambóia, localizado em uma encosta às margens do Rio Passa Cinco. Apesar de ser um geossítio que já consta em inventários do patrimônio geológico, o local mostrou-se de difícil acesso e deteriorado pelo intemperismo e pelo crescimento de vegetação.

Dunas eólicas da Formação Pirambóia

A partir das observações de campo, os participantes puderam conhecer melhor o patrimônio geológico da região, definindo estratégias de geoconservação prioritárias para cada local.

Artista trabalhando em pintura a óleo que usa a Geodiversidade como temática